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Volta a casa um mês depois do acidente

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RoterTeufel

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Valença: Homem colhido por comboio já teve alta hospitalar
Volta a casa um mês depois do acidente


O condutor da carrinha que foi violentamente colhida por um comboio na passagem de nível de Segadães, em Cristelo Covo, Valença, no dia 1 de Dezembro, teve ontem alta hospitalar. Donato Faria, de 36 anos, era o único dos sobreviventes que continuava internado, em estado grave, no hospital. A colega Liliana Brás, de 23 anos, saiu das Urgências de Viana do Castelo 48 horas depois do acidente. Já Sandra Martins, de 30, foi cuspida da carrinha e acabou por falecer nesse dia no Hospital São Marcos, em Braga.

O acidente foi o último a acontecer naquela passagem de nível sem barreiras nem sinalização sonora. No entanto, o local tem registado acidentes deste género há já algumas décadas. A solução foi decidida em 1987 mas o projecto de construção de um viaduto a 100 metros de distância da passagem de nível existente nunca avançou. "O acordo sofreu alterações ao longo dos anos. Em Maio do ano passado, o projecto veio para a Câmara, que, politicamente, nunca se abriu muito com isto e meteu--o na gaveta", contou ao CM o presidente da Junta de Freguesia de Cristelo Covo, Augusto NAtal.

Depois do acidente que vitimou Sandra Martins, a junta reuniu-se com a Refer e a Câmara de Valença. O estado actual entre as três entidades é de negociações. Contudo, Augusto NAtal acredita que o viaduto esteja pronto ainda neste ano. "Porque a União Europeia exige que até ao final de 2010 todas as passagens de nível abertas têm que ser encerradas e ter alternativas", explicou.

O viaduto, com uma altura máxima de 3,5 metros, servirá para veículos e peões. "É essencial haver uma passagem, porque liga a freguesia à estrada nacional 13. E quem está de um lado só tem acesso ao outro por aqui", adiantou o autarca. Há seis meses foi definitivamente encerrada, a pedido da Refer, a passagem de nível a sul daquela. Pela única passagem de Segadães circulam diariamente centenas de carros.

PORMENORES

LOCAL FATÍDICO

A passagem de nível de Segadães tem sido palco de vários acidentes há já algumas décadas. O último que aconteceu foi a 1 de Dezembro, quando uma carrinha foi violentamente colhida por um comboio.

SEM BARREIRAS

Não há barreiras nem sinais sonoros que avisem para a chegada do comboio. Só existem placas a dar conta de que se trata de local de passagem de composições.

PROBLEMA ANTIGO

A solução foi elaborada em 1987 mas sofreu várias alterações e nunca foi implementada. Em 2010 vai ser construído um viaduto como alternativa.

LIGAÇÃO ESSENCIAL

A população e a junta de freguesia pedem uma passagem segura. A linha de comboio separa o único acesso entre a parte antiga e a comercial de Cristelo Covo.


Fonte Correio da Manhã
 
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