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Iémen rejeita intervenção estrangeira no seu solo

maioritelia

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O Iémen rejeitou hoje qualquer intervenção estrangeira e disse ser até agora bem-sucedida a ofensiva que lançou contra a Al Qaeda na semana passada, embora esteja a ser criticado pela fraqueza face aos grupos extremistas refugiados no respectivo território.
O governo iemenita está sob pressão depois de ter sido revelado que o autor de uma tentativa de atentado a um voo comercial norte-americano rumo a Detroit no Natal recebeu no Iémen as instruções para actuar.

«Tenho a certeza de que a experiência (dos EUA) no Iraque, Afeganistão e Paquistão será útil para entenderem que intervenções directas só complicam as coisas», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros iemenita, Abu Bakr al Qirbi, referindo-se às dificuldades dos militares norte-americanos em derrotarem inimigos naqueles três países.

Acrescentou que o prometido aumento da ajuda militar fornecida há anos por Washington para combater radicais é bem-vindo e útil e pediu a intensificação dos treinos ministrados por militares norte-americanos a forças iemenitas, mas insistiu em que a parceria não deve ir além disso. Na semana passada, Al Qirbi negou que haja um acordo entre Sanaa e Washington para permitir que aviões norte-americanos não tripulados ataquem alvos no Iémen, um país pobre e montanhoso suspeito de se ter tornado nos últimos anos santuário de grupos extremistas islâmicos de toda a região.

As declarações do ministro ilustram a delicada posição em que o governo do Iémen se encontra após o atentado frustrado do último Natal.

Por um lado, o presidente Abdullah Saleh, no poder desde 1978, procura mostrar-se um fiel aliado dos EUA na luta contra o terror, principalmente depois de a Casa Branca classificou o Iémen de ameaça para a segurança global. Pesa ainda contra o presidente o seu histórico de conivência com lideranças tribais hoje suspeitas de formar a rede de apoio local à Al Qaeda.


dd.
 
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