R
RoterTeufel
Visitante
Cartaxo: Homicida alega que agiu em legítima defesa ao ser agredido
“Percebi que tinha destruído a vida”
O polícia Mário Ferreira confessou ontem no Tribunal do Cartaxo que matou o ex-cunhado, Luís Fernandes, 36 anos, e colocou o cadáver na bagageira do carro da vítima. De seguida, foi de Alcoentre até Furadouro, na serra de Montejunto, onde incendiou a viatura, empurrando-a depois por uma ravina com corpo no lugar do condutor.
No entanto, o agente da PSP da Brandoa negou que a sua irmã, Célia Ferreira, 35 anos – que estava em divórcio litigioso com Luís Fernandes – tenha participado na ocultação e profanação do cadáver, crime de que está acusada pelo Ministério Público. A arguida contou que, apesar de ter seguido o irmão de carro e de o ter transportado para casa, "não sabia" que tinha assassinado o ex-marido e ia desfazer--se do cadáver, simulando um despiste. "Sabia que algo grave tinha ocorrido, mas o meu irmão estava tão desesperado e a chorar que nem conseguia falar", disse.
O homicida, de 28 anos, contou que na noite do crime (17 de Novembro de 2008), foi à casa onde o casal residiu, porque a mãe lhe telefonou a avisar que Célia e Luís Fernandes tinham ido para lá, a discutir. Ao chegar, viu o ex-cunhado a agredir a murro e pontapé a mulher, e "salvou-a da morte" colocando-a na rua. Quando tentou sair, a vítima agrediu-o com um objecto em madeira e ferro. Envolveram-se numa briga que terminou no jardim, onde Luís Fernandes morreu ao "bater com a cabeça" num canteiro de mármore.
"Percebi que tinha destruído a minha vida. Não fui capaz de pensar e tomar a atitude correcta", confessou o polícia em lágrimas, defendendo que o crime foi acidental e em legítima defesa. Esta versão foi contrariada pela inspectora da PJ que coordenou a investigação. As provas recolhidas indicam que foi Luís Fernandes quem andou a fugir de Mário Ferreira. E o relatório da autópsia refere que a morte se deveu a várias pancadas na cabeça com um objecto em ferro.
PORMENORES
AMEAÇAS
A advogada da vítima no divórcio disse que o cliente tinha medo da ex-mulher e do cunhado, que o ameaçaram de morte.
FALSO ACIDENTE
Havia sangue no alcatrão e as marcas de fogo indicaram que o carro ia a arder quando caiu.
Fonte Correio da Manhã
“Percebi que tinha destruído a vida”
O polícia Mário Ferreira confessou ontem no Tribunal do Cartaxo que matou o ex-cunhado, Luís Fernandes, 36 anos, e colocou o cadáver na bagageira do carro da vítima. De seguida, foi de Alcoentre até Furadouro, na serra de Montejunto, onde incendiou a viatura, empurrando-a depois por uma ravina com corpo no lugar do condutor.
No entanto, o agente da PSP da Brandoa negou que a sua irmã, Célia Ferreira, 35 anos – que estava em divórcio litigioso com Luís Fernandes – tenha participado na ocultação e profanação do cadáver, crime de que está acusada pelo Ministério Público. A arguida contou que, apesar de ter seguido o irmão de carro e de o ter transportado para casa, "não sabia" que tinha assassinado o ex-marido e ia desfazer--se do cadáver, simulando um despiste. "Sabia que algo grave tinha ocorrido, mas o meu irmão estava tão desesperado e a chorar que nem conseguia falar", disse.
O homicida, de 28 anos, contou que na noite do crime (17 de Novembro de 2008), foi à casa onde o casal residiu, porque a mãe lhe telefonou a avisar que Célia e Luís Fernandes tinham ido para lá, a discutir. Ao chegar, viu o ex-cunhado a agredir a murro e pontapé a mulher, e "salvou-a da morte" colocando-a na rua. Quando tentou sair, a vítima agrediu-o com um objecto em madeira e ferro. Envolveram-se numa briga que terminou no jardim, onde Luís Fernandes morreu ao "bater com a cabeça" num canteiro de mármore.
"Percebi que tinha destruído a minha vida. Não fui capaz de pensar e tomar a atitude correcta", confessou o polícia em lágrimas, defendendo que o crime foi acidental e em legítima defesa. Esta versão foi contrariada pela inspectora da PJ que coordenou a investigação. As provas recolhidas indicam que foi Luís Fernandes quem andou a fugir de Mário Ferreira. E o relatório da autópsia refere que a morte se deveu a várias pancadas na cabeça com um objecto em ferro.
PORMENORES
AMEAÇAS
A advogada da vítima no divórcio disse que o cliente tinha medo da ex-mulher e do cunhado, que o ameaçaram de morte.
FALSO ACIDENTE
Havia sangue no alcatrão e as marcas de fogo indicaram que o carro ia a arder quando caiu.
Fonte Correio da Manhã