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RoterTeufel
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Braga: Julgamento do despiste que matou quatro futebolistas
Lágrimas e dor ao lembrar irmão
Foi um momento singular e também particularmente intenso, aquele que ontem se viveu no Tribunal de Braga, no julgamento do motorista que conduzia a carrinha do Inter da Boavista, na fatídica manhã de 12 de Março de 2006, aquando do acidente que matou quatro dos jovens atletas do clube. Ricardo Jorge, um dos feridos e irmão gémeo de Luís Jorge, que perdeu a vida no acidente, não conseguiu conter as lágrimas quando, no seu depoimento, teve de se referir ao irmão. O facto comoveu boa parte da assistência, composta por familiares e amigos das vítimas, e obrigou a uma curta pausa na sessão.
"Sinto muito a falta do meu irmão. Sem ele, a minha vida mudou completamente", disse Ricardo, que foi o ferido mais grave do acidente, tendo estado dois meses em coma.
No banco dos réus senta-se o motorista da carrinha, Sebastião Magalhães, acusado de quatro crimes de homicídio por negligência. Ontem, foram ouvidos três dos futebolistas que seguiam na viatura. Ricardo Jorge e Paulo Gomes disseram que não se recordam de quaisquer pormenores. António Sérgio disse que sentiu a carrinha a entrar em despiste e assegurou que não lhe pareceu haver excesso de velocidade. Na próxima sessão, marcada para o dia 27, vai ser, por requerimento da acusação, visualizada uma simulação tridimensional do acidente.
Fonte Correio da Manhã
Lágrimas e dor ao lembrar irmão
Foi um momento singular e também particularmente intenso, aquele que ontem se viveu no Tribunal de Braga, no julgamento do motorista que conduzia a carrinha do Inter da Boavista, na fatídica manhã de 12 de Março de 2006, aquando do acidente que matou quatro dos jovens atletas do clube. Ricardo Jorge, um dos feridos e irmão gémeo de Luís Jorge, que perdeu a vida no acidente, não conseguiu conter as lágrimas quando, no seu depoimento, teve de se referir ao irmão. O facto comoveu boa parte da assistência, composta por familiares e amigos das vítimas, e obrigou a uma curta pausa na sessão.
"Sinto muito a falta do meu irmão. Sem ele, a minha vida mudou completamente", disse Ricardo, que foi o ferido mais grave do acidente, tendo estado dois meses em coma.
No banco dos réus senta-se o motorista da carrinha, Sebastião Magalhães, acusado de quatro crimes de homicídio por negligência. Ontem, foram ouvidos três dos futebolistas que seguiam na viatura. Ricardo Jorge e Paulo Gomes disseram que não se recordam de quaisquer pormenores. António Sérgio disse que sentiu a carrinha a entrar em despiste e assegurou que não lhe pareceu haver excesso de velocidade. Na próxima sessão, marcada para o dia 27, vai ser, por requerimento da acusação, visualizada uma simulação tridimensional do acidente.
Fonte Correio da Manhã