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Europol com «poderes alargados» no combate ao terrorismo

maioritelia

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A Europol iniciou 2010 com «poderes alargados e novas capacidades» na luta contra o terrorismo e a criminalidade «grave e séria», disse este sábado a coordenadora nacional da agência policial europeia, Ana Moniz.
As «alterações são evolutivas» sobretudo ao nível legislativo e na dotação financeira, com verbas directas do Conselho Europeu, em vez de contribuições dos Estados-membros da UE, e em termos «jurídicos com um processo muito mais simplificado», explicou a coordenadora.

A responsável pela Unidade Nacional Europol (UNE), na tutela da Polícia Judiciária, explicou que o trabalho dos inspectores é de «recolha, análise, tratamento, armazenamento e partilha de informação», que origina recomendações aos Estados-membros da União Europeia para determinadas investigações em diferentes áreas. Em termos práticos, a Europol tem mais facilidade em acompanhar situações de «crimes sérios», ocorridos em espaço europeu, praticados em diferentes países pelo mesmo grupo, organização ou criminoso, precisou a inspectora superior de investigação.

A título de exemplo, mas sem precisar datas ou locais ou meios, Ana Moniz referiu que a «Unidade Nacional Europol participou numa operação liderada por Itália», em que a organização criminosa tinha «ramificações em Portugal, concretamente no Algarve», tendo sido obtidos bons resultados. Outra participação recente da UNE relacionou-se com acompanhamento, recolha e tratamento de «dados policiais» referentes à organização e forma de actuação dos indivíduos que efectuaram os «assaltos às carrinhas de valores» na Auto-estrada do Sul, precisou Ana Moniz.

Os meios à disposição da UNE também «têm acompanhado as alterações evolutivas» da agência, com «meios tecnológicos do mais moderno que existe», porque a função da Europol «não é andar aos tiros, nem prender ninguém na rua», mas «fornecer dados que levam a investigações», esclareceu. O suporte fundamental da Europol é a informação, concentrada em «bases de dados» no edifício sede em Haia e «partilhada por quem tenha de ter acesso à mesma», ou seja, as autoridades superiores de investigação.

O director da Europol, Rob Wainwright, defendeu esta semana, numa conferência de imprensa, que é uma «grande oportunidade» o trabalho de cooperação policial entre os diferentes órgãos de polícia criminal da União Europeia (UE), com o objectivo de tornar a Europa «mais segura». Nos termos do novo quadro jurídico da Europol, a esta agência é atribuído um «papel mais importante» no controlo, recolha e tratamento de informações policiais, para o combate ao crime grave e organizado através de um «centro de dados» com informação criminal, afirmou ainda o responsável.

A Europol em Portugal é tutelada pela Polícia Judiciária, com as atribuições de receber e distribuir pedidos internacionais de detenção, garantir a cooperação policial entre órgãos de investigação criminal em processos transnacionais, no âmbito do combate à criminalidade organizada, terrorismo, atentados contra pessoas, furtos e actividades ilícitas.

Diário Digital / Lusa
 
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