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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou na sexta-feira à noite uma desvalorização do bolívar forte (a moeda nacional) e a criação de um duplo sistema de câmbios.
«Decidimos passar a taxa cambial de 2,15 para 2,60, num primeiro nível, mas haverá um segundo nível que será o dólar petrolífero de 4,3 bolívares por dólar», disse.
O anúncio foi feito durante um Conselho de Ministros que decorreu no Palácio presidencial de Miraflores e foi transmitido através da estação estatal Venezuelana de Televisão - VTV.
«Isto significa que esse primeiro nível do dólar a 2,6 bolívares será usado para um conjunto de sectores da economia, nomeadamente alimentação, saúde, maquinária e equipamentos para o desenvolvimento económico, ciência e tecnologia, livros e materiais escolares», explicou.
Segundo Hugo Chávez, o câmbio de 2,6 bolívares por dólar abrangerá tudo o que tem a ver com as importações do sector público, as remessas a familiares e estudantes venezuelanos no estrangeiro, consulados e embaixadas creditadas na Venezuela, os reformados e ainda alguns casos considerados especiais.
Por outro lado, frisou que para os sectores automóvel, comércio, telecomunicações, químico, metalúrgico, têxtil, serviços, construção, electrónico e electrodomésticos, informático, e também no que respeita ao tabaco e bebidas passaram a guiar-se pelo dólar petrolífero (4,3 bolívares por dólar).
Como medida complemantar, o Banco Central da Venezuela conjuntamente com o Executivo intervirá no mercado cambial para evitar actividades especulativas e «impedir que as importações com recursos próprios (dos empresários) possam ir além» da oferta feita pela Comissão de Administração de Divisas.
Na Venezuela está em vigor, desde 2003, um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país. Desde 2005 que a taxa oficial de câmbio é de 2,15 bolívares por dólar, sendo possível obter divisas através do mercado paralelo a valor superiores a 6 bolívares.
Diário Digital / Lusa
«Decidimos passar a taxa cambial de 2,15 para 2,60, num primeiro nível, mas haverá um segundo nível que será o dólar petrolífero de 4,3 bolívares por dólar», disse.
O anúncio foi feito durante um Conselho de Ministros que decorreu no Palácio presidencial de Miraflores e foi transmitido através da estação estatal Venezuelana de Televisão - VTV.
«Isto significa que esse primeiro nível do dólar a 2,6 bolívares será usado para um conjunto de sectores da economia, nomeadamente alimentação, saúde, maquinária e equipamentos para o desenvolvimento económico, ciência e tecnologia, livros e materiais escolares», explicou.
Segundo Hugo Chávez, o câmbio de 2,6 bolívares por dólar abrangerá tudo o que tem a ver com as importações do sector público, as remessas a familiares e estudantes venezuelanos no estrangeiro, consulados e embaixadas creditadas na Venezuela, os reformados e ainda alguns casos considerados especiais.
Por outro lado, frisou que para os sectores automóvel, comércio, telecomunicações, químico, metalúrgico, têxtil, serviços, construção, electrónico e electrodomésticos, informático, e também no que respeita ao tabaco e bebidas passaram a guiar-se pelo dólar petrolífero (4,3 bolívares por dólar).
Como medida complemantar, o Banco Central da Venezuela conjuntamente com o Executivo intervirá no mercado cambial para evitar actividades especulativas e «impedir que as importações com recursos próprios (dos empresários) possam ir além» da oferta feita pela Comissão de Administração de Divisas.
Na Venezuela está em vigor, desde 2003, um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país. Desde 2005 que a taxa oficial de câmbio é de 2,15 bolívares por dólar, sendo possível obter divisas através do mercado paralelo a valor superiores a 6 bolívares.
Diário Digital / Lusa