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Selecção do Togo abandona CAN (ACTUALIZADA/COM VÍDEO

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RoterTeufel

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Angola confirma continuidade da competição
Selecção do Togo abandona CAN (ACTUALIZADA/COM VÍDEO)

A selecção do Togo decidiu este sábado abandonar a Taça das Confederações Africanas (CAN), um dia depois de ter sido atacada a tiro no enclave de Cabinda, na chegada a Angola, a anfitriã do torneio. O atentado de ontem causou a morte a três pessoas e dois jogadores ficaram feridos.

Os primeiros relatos vindos de Cabinda não indicavam a morte de membros da comitiva togolesa, mas com o passar das horas, alguns dos feridos não resistiram. O motorista do autocarro foi o primeira vítima mortal confirmada, seguindo-se o porta-voz, Stan Ocloo, e já durante a madrugada faleceu o treinador-adjunto, Abalo Amélété.

Além destas três vítimas mortais, fala-se da morte do guarda-redes da equipa, Kodjovi Obilale. Apesar disso, as autoridades locais informaram que o jogador foi hospitalizado e transferido para a África do Sul com uma lesão neurológica na região lombar.

Em declarações à Rádio francesa RMC, o avançado Jonathan Aiyite assegurou que a selecção não vai participar na CAN e que nem mesmo o presidente dos EUA, Barack Obama, conseguirá alterar a decisão.

A mesma opinião é partilhada pelo médio Alaixys Romao que, em declarações ao jornal francês 'L'Equipe', revelou que que a selecção togolesa falou com as adversárias do grupo B (Gana, Costa do Marfim e Burkina Faso) para as convencer a boicotar a maior competição futebolística em África, que tem início marcado para amanhã.

O seleccionador togolês, Hubert Velud, revelou à RMC que as autoridades angolanas ponderam já cancelar todo o evento. 'Isto é um acto de barbárie, apesar de estarmos a celebrar o futebol africano', lamentou o técnico, acrescentando que 'estes casos causam alguma paranóia'.

O Governo de Angola, que repudiou o ataque comparando ao de Munique em 1972, garantiu que toda a competição iria decorrer em condições de segurança. O torneio tem data marcada para amanhã, com a partida entre Angola e o Mali. A selecção do Togo tinha estreia marcada para segunda-feira, precisamente na província de Cabinda.

Apesar do impacto do ataque, o governo angolano assegurou já este sábado a continuidade da competição. O ministro da Comunicação Social do país, Manuel Rabelais, assegurou à agência Angola Press que a selecção do Gana, que estava a ponderar abandonar o torneio, segue em frente.



MANUEL JOSÉ DIZ QUE ATENTADO 'É ABERRAÇÃO'

O treinador da selecção angolana, o português Manuel José, condenou o atentado desta sexta-feira: 'É uma aberração e um acto indescritível e contra-natura', disse em conferência de imprensa em Luanda.

'Por respeito e em homenagem aos próprios togoleses que foram vítimas de tal acto lamentável a todos os níveis, e também por respeito e em homenagem a todos os que em Angola se esforçaram tanto para pôr de pé o CAN, acho que o torneio se deve realizar', sustentou Manuel José.

O português lamenta que o ataque manche o esforço de Angola 'para se reconstruir como nação'.

SEGURANÇA 'ESTÁ GARANTIDA'

A organização do torneio tem segurança garantida, afirmou à France Press o primeiro-ministro angolano, Paulo Kassoma.

Por outro lado, a organização do Mundial de 2010 da África do Sul garante que este evento terá outro tipo de normas de segurança: Rich Mkhondo, assessor de imprensa, afirmou este sábado que 'não existe qualquer associação entre o que aconteceu em Angola e o trabalho que está a ser feito na África do Sul para preparar o campeonato da FIFA'.

'Não podemos comparar a organização e a segurança em Angola e África do Sul, só porque os dois países estão na mesma região do globo', acrescentou, citado pela agência Lusa.

Vídeo Sapo



Fonte Correio da Manhã
 
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