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Aidida deixou filhos no Brasil

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RoterTeufel

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Esmeralda: Mãe e casal gomes disputam poder paternal
Aidida deixou filhos no Brasil


Aidida Porto, mãe da pequena Esmeralda, que agora reclama o poder paternal da criança, "deixou três filhos no Brasil", ao cuidado dos pais. A revelação foi feita ontem pela irmã da brasileira, no Tribunal de Torres Novas, na primeira sessão do julgamento do pedido de alteração de regulação de poder paternal, em que o sargento Luís Gomes e a mulher se constituíram ambos como assistentes.

"Sim, ela tem três filhos no Brasil", afirmou Carina Porto, sem saber especificar o tipo de acompanhamento que a irmã tem feito aos descendentes desde que veio para Portugal. As crianças estão à guarda dos respectivos pais.

Durante a audiência, a pedopsiquiatra Ana Vasconcelos defendeu que a guarda de Esmeralda devia ser partilhada pelos pais biológicos, e que a menina devia passar mais tempo em casa da mãe. "Pelo que tenho visto, parece-me que a Esmeralda está mais apaziguada e completa em casa da Aidida", afirmou.

Num depoimento de mais de seis horas, Ana Vasconcelos disse sentir "muita familiaridade e intimidade" entre Aidida Porto e a filha, mas não conseguiu garantir que uma nova mudança de lar não fosse nefasta para a menina.

Na opinião da pedopsiquiatra, o ideal seria que os pais se entendessem, de forma a que a criança sentisse não haver separação entre casas. Deste modo, evitar-se-ia, por exemplo, que sinta a necessidade de mudar de roupa antes de ser entregue à mãe, ou peça para ser tratada por Ana Filipa em casa da progenitora.

PEDIU PARA FALAR EM TRIBUNAL

Esmeralda Porto, que faz oito anos em Fevereiro, é a melhor aluna da turma. Vive com o pai há um ano, em Cernache do Bonjardim, e já pediu para ser ouvida pelo juiz titular do processo que ontem começou a ser julgado.

"Ela ficou com a ideia que pode expressar o seu desejo ao juiz e acho isso importante, porque é a forma de ela sentir que alguém a defende quando os adultos estão em contenda", explicou a pedopsiquiatra Ana Vasconcelos. Arrolado como testemunha de defesa do sargento Luís Gomes, o psicólogo Luís Villas-Boas, disse, por sua vez, que Esmeralda "manipula a realidade com inteligência, para se adaptar ao meio social". "Qualquer criança até aos cinco anos vincula--se aos adultos até ao fim da vida", adiantou o psicólogo, referindo-se ao facto de a criança continuar vinculada ao casal que a acolheu aos três meses. Em resposta ao advogado de defesa de Baltazar Nunes, ambos admitiram que a criança revela estar "bem estruturada".


Fonte Correio da Manhã
 
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