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RoterTeufel
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Cantanhede: Inventou sequestro mas polícia desmascarou-o
“Menti para me safar do patrão”
"Foi uma farsa só para me defender perante o patrão." É assim que José Marques, 65 anos, justifica ao CM ter inventado que fora sequestrado por quatro encapuzados durante um assalto à empresa de reciclagem onde é vigilante, em Cantanhede. Afinal, tinha adormecido em serviço na madrugada de ontem, deixando os ladrões à vontade para consumar o furto.
A história inicial tinha contornos violentos, o que motivou a imediata presença da GNR e da PJ. Mas, perante tal aparato, José Marques não conseguiu manter a sua versão e, às primeiras perguntas dos inspectores, contou a verdade.
"Estava a dormir. Encostei-me um bocadito", justifica o vigilante, adiantando que fez a última ronda pelas 01h00 e acordou às 05h30 em grande sobressalto: "Dei com o portão arrombado e fiquei tão aflito que só me veio à cabeça aquilo [a mentira] para me safar." José Marques telefonou à GNR e descreveu tudo ao pormenor. Contou que fora atacado por quatro encapuzados, que o amarraram e fecharam na casa de banho. Ele teria conseguido libertar-se e fugiu por uma janela. "Tudo falso!", diz o vigilante, abalado, que viu logo que não tinha convencido os militares da GNR.
Mas o armazém da firma foi de facto assaltado – pela segunda vez no espaço de uma semana. Os ladrões levaram ferramentas e combustível no valor de cinco mil euros.
C.M.
“Menti para me safar do patrão”
"Foi uma farsa só para me defender perante o patrão." É assim que José Marques, 65 anos, justifica ao CM ter inventado que fora sequestrado por quatro encapuzados durante um assalto à empresa de reciclagem onde é vigilante, em Cantanhede. Afinal, tinha adormecido em serviço na madrugada de ontem, deixando os ladrões à vontade para consumar o furto.
A história inicial tinha contornos violentos, o que motivou a imediata presença da GNR e da PJ. Mas, perante tal aparato, José Marques não conseguiu manter a sua versão e, às primeiras perguntas dos inspectores, contou a verdade.
"Estava a dormir. Encostei-me um bocadito", justifica o vigilante, adiantando que fez a última ronda pelas 01h00 e acordou às 05h30 em grande sobressalto: "Dei com o portão arrombado e fiquei tão aflito que só me veio à cabeça aquilo [a mentira] para me safar." José Marques telefonou à GNR e descreveu tudo ao pormenor. Contou que fora atacado por quatro encapuzados, que o amarraram e fecharam na casa de banho. Ele teria conseguido libertar-se e fugiu por uma janela. "Tudo falso!", diz o vigilante, abalado, que viu logo que não tinha convencido os militares da GNR.
Mas o armazém da firma foi de facto assaltado – pela segunda vez no espaço de uma semana. Os ladrões levaram ferramentas e combustível no valor de cinco mil euros.
C.M.