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Pequim nomeia antigo militar para governador do Tibete

maioritelia

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As autoridades chinesas nomearam hoje como novo governador do Tibete um ex-militar de etnia tibetana, que prometeu garantir a estabilidade nesta região autónoma, palco de confrontos violentos em 2008.
Padma Choling, de 58 anos, foi designado para substituir Qiangba Puncog, que deixou esta semana as suas funções para assumir a chefia do parlamento regional, de acordo com a agência noticiosa oficial Nova China.

Qiangba Puncog ocupava o cargo de governador quando ocorreram os confrontos de 14 de Março de 2008 em Lassa, capital da região autónoma do Tibete.

«A estabilidade é da mais alta importância», declarou Padma Choling.

«Opor-nos-emos firmemente a qualquer tentativa de secessão, garantiremos a unidade nacional e a segurança e manteremos a coesão entre os diferentes grupos étnicos do Tibete», prometeu o novo governador, que durante 17 anos serviu no Exército Popular de Libertação.

Para Robbie Barnett, professor de estudos tibetanos na Universidade Columbia de Nova Iorque, «nomear um antigo oficial para chefiar o Tibete indica que a China vê a região sob o ângulo do controlo militar».Manifestações degeneraram em violência em Lassa e nas regiões onde residem minorias tibetanas, causando 21 mortos de acordo com Pequim e mais de 200, segundo o governo tibetano no exílio.

Pelo menos 5700 pessoas foram detidas na sequência dos confrontos, segundo o governo chinês, e vários bonzos budistas foram detidos.

Pequim considera o Tibete parte da China desde o século XIII, afirmação contestada pelo governo tibetano no exílio.

Símbolo para os opositores do regime chinês que denunciam os atentados aos direitos humanos no país, o dalai lama vive no exílio na Índia desde que fugiu do Tibete, na sequência de uma revolta anti-chinesa fracassada em Lassa, em 1959.

Diário Digital / Lusa
 
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