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ONGs palestinianas pedem Hamas para investigar crimes Gaza

maioritelia

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Onze organizações de direitos humanos palestinianas pediram ao grupo islâmico Hamas e à Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para investigar as possíveis violações do direito internacional cometidas durante a ofensiva militar israelita a Gaza, que hoje completa um ano.
Com esse pedido, as organizações querem que os grupos palestinianos investiguem possíveis crimes de guerra cometidos durante essa incursão e apontados no relatório Goldstone (que analisa a ofensiva), noticia hoje o jornal Haaretz.

Designado pela ONU, o juiz sul-africano Richard Goldstone estudou as circunstâncias do confronto armado entre Israel e as milícias da Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas, que deixou 1,4 mil palestinianos mortos - a maioria civis - e 13 israelitas.

A ofensiva militar israelita Chumbo Fundido, que completa hoje um ano de desfecho, pôs fim a 22 dias de intensos bombardeamentos israelitas e ataques com foguetes por parte das milícias de Gaza.

Entre os factos pormenorizados no relatório, estão ataques palestinianos contra civis em Israel e casos de repressão interna, como execuções sumárias na Faixa de Gaza e detenções e tortura na Cisjordânia. O pedido das ONGs palestinianas foi efectuado mediante cartas enviadas ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e ao deposto primeiro-ministro e líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh.

Nas mensagens, as ONGs pedem aos dirigentes palestinianos que investiguem as alegações antes de 5 de Fevereiro, data limite após a qual o secretário-geral da ONU informará a Assembleia Geral sobre se Israel e os palestinianos cumpriram a resolução.

A 5 de Novembro, a Assembleia aprovou as conclusões do Relatório Goldstone e solicitou a ambas as partes para investigarem as supostas violações do direito internacional durante a ofensiva.

Duas das organizações signatárias, a Adallah e a Associação Árabe para os Direitos Humanos, estão sediadas em Israel, enquanto as outras na Faixa de Gaza e Cisjordânia, como o Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, Al-Mezan, Adameer, Al Haq ou o Centro de Mulheres para a Assistência Legal.


dd.
 
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