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A ONU anunciou hoje que o número de equipas a actuar no resgate de vítimas dos escombros foi reduzido de 52 para 36, depois de constatar que as esperanças de encontrar vítimas com vida já são remotas.
«Mas ainda acreditamos em milagres», disse em entrevista à BBC Brasil, Elisabeth Byrs, a porta-voz do Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha).
Até agora, as equipas a actuar no Haiti já conseguiram resgatar 121 pessoas com vida das construções que desmoronaram devido ao tremor de terra.
«Porém, a cada hora que passa, a esperança de encontrarmos pessoas com vida nos escombros diminui», disse Byrs, sublinhando que o número de resgatados vivos vêm a cair todos os dias.
No sábado, o chefe das equipas de resgate no Haiti, Jasper Lund, já tinha dito que as hipóteses de localizar vítimas com vida não durariam muito. «Até mesmo seis dias depois (do terramoto), ainda é possível que encontremos pessoas com vida», disse. O desastre ocorreu há mais de uma semana. É justamente com base nisso que Byrs explica a redução das equipas de resgate. «A partir de agora, essas equipas são mais úteis a atender feridos nas ruas ou noutras tarefas do que a tentar localizar soterrados», disse.
Mesmo assim, a porta-voz salientou que a ONU não perdeu completamente as esperanças.
«Estamos a atingir realmente o limite de tempo que uma pessoa soterrada nessas condições pode suportar. Mas ainda acreditamos em milagres, como o do bebé de 15 dias resgatado com vida na terça-feira», afirmou.
dd.
«Mas ainda acreditamos em milagres», disse em entrevista à BBC Brasil, Elisabeth Byrs, a porta-voz do Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha).
Até agora, as equipas a actuar no Haiti já conseguiram resgatar 121 pessoas com vida das construções que desmoronaram devido ao tremor de terra.
«Porém, a cada hora que passa, a esperança de encontrarmos pessoas com vida nos escombros diminui», disse Byrs, sublinhando que o número de resgatados vivos vêm a cair todos os dias.
No sábado, o chefe das equipas de resgate no Haiti, Jasper Lund, já tinha dito que as hipóteses de localizar vítimas com vida não durariam muito. «Até mesmo seis dias depois (do terramoto), ainda é possível que encontremos pessoas com vida», disse. O desastre ocorreu há mais de uma semana. É justamente com base nisso que Byrs explica a redução das equipas de resgate. «A partir de agora, essas equipas são mais úteis a atender feridos nas ruas ou noutras tarefas do que a tentar localizar soterrados», disse.
Mesmo assim, a porta-voz salientou que a ONU não perdeu completamente as esperanças.
«Estamos a atingir realmente o limite de tempo que uma pessoa soterrada nessas condições pode suportar. Mas ainda acreditamos em milagres, como o do bebé de 15 dias resgatado com vida na terça-feira», afirmou.
dd.