• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

OE 2010: Paulo Portas ainda espera por contra-propostas

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,297
Gostos Recebidos
158
O CDS-PP espera ainda «contra-propostas» do Governo sobre três áreas específicas como condição do voto favorável ao Orçamento do Estado, disse fonte da direcção democrata-cristã.
De acordo com a fonte, o líder do CDS- PP, Paulo Portas, insistiu hoje na reunião com o primeiro-ministro, José Sócrates, em três pontos considerados essenciais: uma redução do Pagamento Especial por Conta (PEC) que recai sobre as empresas, um aumento dos efectivos policiais e o aumento das pensões sociais e mínimas.

Sobre estas três áreas, o líder democrata-cristão espera «que o Governo apresente contra-propostas» e só depois dará uma «resposta definitiva» sobre se fechará o acordo sobre o Orçamento do Estado para 2010 (OE2010), o que significa um voto favorável e não apenas a abstenção.

A reunião de hoje entre Paulo Portas e José Sócrates, que durou cerca de duas horas e meia, destinava-se a ultrapassar «um impasse» nas negociações sobre o OE2010, como referiu o próprio líder democrata- cristão, de manhã.

A haver acordo, deverá ser reduzido a escrito e implicará um voto favorável ao documento. Para sábado, está prevista uma conferência de imprensa de Paulo Portas, ainda sem hora marcada.

O CDS-PP propôs uma «redução substancial» do PEC, um recrutamento extra de 400 agentes para além do concurso ordinário, que contempla a entrada de mil novos agentes, e um aumento das pensões.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu durante a última campanha eleitoral que, com um corte na verba do Rendimento Social de Inserção (RSI), as pensões mínimas poderiam ser aumentadas em dez euros.

Segundo as contas do CDS-PP, as 25 medidas propostas custariam ao Orçamento do Estado 700 milhões de euros.

Para compensar a despesa, o CDS-PP propôs um aumento da fiscalização e um corte da verba do RSU e a introdução de portagens nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador), medidas que resultariam numa poupança de «mais de mil milhões de euros».

Diário Digital / Lusa
 
Topo