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Londres, 26 Jan (Lusa) - A Amnistia Internacional apela ao novo presidente das Honduras, Porfirio Lobo, que investigue os abusos de direitos humanos cometidos pelas forças de segurança no rescaldo do golpe de Estado de Junho passado que derrubou Manuel Zelaya.
A organização pede a Lobo, que toma posse na quarta-feira, que leve os responsáveis pelos abusos à justiça e ofereça recompensas às vítimas.
Segundo a Amnistia Internacional, centenas de pessoas que se opuseram ao golpe de Estado de Junho foram feridas e detidas pelas forças de segurança e dez pessoas morreram durante os distúrbios nas Honduras, que duraram vários meses.
"O presidente Lobo deve assegurar que se abre uma nova etapa para os direitos humanos nas Honduras, garantindo que os abusos cometidos durante o golpe de Estado não sejam esquecidos nem passem impunes", declarou a subdirectora para as Américas da Amnistia Internacional, Kerrie Howard, em comunicado.
A organização aponta que, desde as eleições de Novembro, o Congresso hondurenho tem falado em introduzir uma lei que reduziria ou eliminaria o castigo para os responsáveis das violações de direitos humanos, o que, para a Amnistia Internacional, é "inaceitável".
"A ausência de sanções para os abusos que tiveram lugar durante o golpe poderia dar luz verde a mais violações" no país, sustenta a organização.
PPF.
Lusa/Fim.
A organização pede a Lobo, que toma posse na quarta-feira, que leve os responsáveis pelos abusos à justiça e ofereça recompensas às vítimas.
Segundo a Amnistia Internacional, centenas de pessoas que se opuseram ao golpe de Estado de Junho foram feridas e detidas pelas forças de segurança e dez pessoas morreram durante os distúrbios nas Honduras, que duraram vários meses.
"O presidente Lobo deve assegurar que se abre uma nova etapa para os direitos humanos nas Honduras, garantindo que os abusos cometidos durante o golpe de Estado não sejam esquecidos nem passem impunes", declarou a subdirectora para as Américas da Amnistia Internacional, Kerrie Howard, em comunicado.
A organização aponta que, desde as eleições de Novembro, o Congresso hondurenho tem falado em introduzir uma lei que reduziria ou eliminaria o castigo para os responsáveis das violações de direitos humanos, o que, para a Amnistia Internacional, é "inaceitável".
"A ausência de sanções para os abusos que tiveram lugar durante o golpe poderia dar luz verde a mais violações" no país, sustenta a organização.
PPF.
Lusa/Fim.