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BPP: Registo do fundo de investimento até 11 de Fevereiro

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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O BPP, em coordenação com a CMVM, Banco de Portugal e o Governo estão a trabalhar para que o fundo que vai restituir parte do dinheiro aos clientes deverá estar constituído até ao final de Janeiro, com registo até 11 de Fevereiro.
Numa nota interna da administração do BPP, a que a Lusa teve acesso, é dito que caso estes prazos sejam cumpridos vai ser "possível corresponder ao desejo do Governo de proceder aos pagamentos da liquidez inicial no prazo máximo de pouco mais de dois meses, nos termos decididos e anunciados pelo Tesouro".
De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2010, a que a Agência Lusa teve acesso, o Governo vai pagar aos clientes do retorno absoluto do Banco Privado Português 250 mil euros.
O Executivo compromete-se a pagar o intervalo entre o valor das aplicações que estiverem no Fundo Especial de Investimento e o tecto máximo de 250 mil euros.
Na mesma nota "foi comunicado aos clientes que devem esperar pelo regulamento e condições do Fundo Especial de Investimento (FEI) para tomarem uma decisão informada e não apressada".
A nota do banco surge na sequência de uma reunião, esta manhã, entre quatro clientes e o presidente da instituição, enquanto cerca de 40 outros clientes se concentraram junto à sede do BPP, em Lisboa, exigindo uma solução da situação e a devolução dos depósitos, que há 15 meses não têm acesso.
No final da reunião, a porta-voz dos clientes, Ângela Soares, disse aos jornalistas que Adão da Fonseca pretende sair do banco até Abril "com o problema resolvido", o que implicava a devolução dos depósitos até 250 mil euros até Abril.
Neste encontro, o presidente da instituição bancária comunicou aos lesados que "a diferença - quando existir - entre os direitos dos clientes (capital investido mais remuneração contratada) e o valor dos activos e a liquidez que está prevista ser avançada pelo Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) e pelo Sistema de Indemnização aos Investidores (SII), terá de ser honrada pelo banco."
"Obviamente, se o banco entrar num processo de insolvência, a diferença" referida no parágrafo acima citado "terá de ser reclamada junto da massa falida do BPP", diz o documento.


Fonte:Lusa
 
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