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Perto da extinção, tigres são apenas 3.200 no mundo, diz WWF

Matapitosboss

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A população mundial de tigres caiu até 3.200 exemplares, o que aproxima a espécie de um ponto de "não retorno" em direção à extinção, segundo relatório divulgado hoje pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).


O estudo afirma que o tráfico ilegal e a fragmentação dos habitats causou um descenso nas populações dos felinos, cuja população mundial estava em 20 mil exemplares nos anos 80 e em 100 mil há um século.

O WWF publicou estudo um dia antes de uma reunião entre delegados de 13 países asiáticos que têm populações de tigres na cidade tailandesa de Hua Hin, para definir medidas visando à proteção da espécie.
"É preciso atuar imediatamente para que esta espécie emblemática não alcance um ponto de não retorno", indicou Nick Cox, coordenador do Programa Tigre do Grande Mekong da WWF, que advertiu que os tigres do Vietnã, Laos e Camboja podem se extinguir em 2022 caso não sejam tomadas medidas de proteção.

O WWF considera que ainda é possível salvar o animal, já que o Grande Mekong conta com numerosas zonas protegidas para tigres --uma área acumulada de 540 mil quilômetros quadrados, superior ao tamanho da França.

"Essa região tem um potencial enorme para aumentar o número de tigres, mas isso só vai acontecer se houver uma coordenação de esforços entre os países, algo que não foi feito até agora, para proteger os tigres e seu habitat", destacou Cox.

Além da primeira Conferência Ministerial da Ásia para a Conservação do Tigre, acontece em setembro próximo uma reunião sobre o animal, presidida pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, curiosamente um adepto da caça do felino na Sibéria.

Fonte: Folha Online
 

ecks1978

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Treze países asiáticos juntam-se para salvar os tigres

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Treze países asiáticos que têm habitat de tigre estão reunidos de hoje até sábado em Hua Hin, Prachuap Khiri Khan, Tailândia, na primeira conferência ministerial dedicada à conservação da espécie ameaçada de extinção.

O objectivo da conferência, na qual participam 180 delegados, é actualizar os planos de acção dos vários países, identificar os instrumentos políticos e financeiros e a ajuda internacional necessária para acelerar a implementação dos planos nacionais de acção e estabelecer metas para aumentar as suas populações, informou Suwit Khunkitti, ministro tailandês do Ambiente e dos Recursos Naturais. Estas metas serão oficializadas pelos chefes de Estado em Setembro, numa conferência a realizar na Rússia.

A conferência – onde participam o Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Birmânia, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietname - é organizada pela Tailândia, pelo Save the Tiger Fund e pela coligação Global Tiger Initiative, formada em 2008 pelo Banco Mundial, Smithsonian Institute e cerca de 40 organizações de conservação. A meta é duplicar o número de tigres até 2022.

“Não vai haver espaço para os tigres e outros animais selvagens na Ásia sem um programa mais responsável e sustentável para o crescimento económico”, comentou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, numa mensagem vídeo dirigida aos delegados, citou o “The Guardian”.

“O tigre pode ser apenas uma espécie mas a luta pelo tigre sublinha a crise da biodiversidade na Ásia”, acrescentou.

No início do século XX existiriam cerca de cem mil tigres; hoje serão apenas 3600. Entre as causas deste declínio estão a caça ilegal e a perda de mais de nove décimos do seu habitat.

John Sidensticker, responsável pela ecologia de conservação no Parque Zoológico nacional Smithsonian, lembrou ao jornal como assistiu ao desaparecimento do tigre de Java e do tigre de Bali, no século XX. “Perder um tigre é como perder um familiar muito querido. Ainda estou triste com essa experiência”.

Sidensticker sublinhou que o desafio de salvar o tigre já ultrapassou a luta apaixonada de ambientalistas e cientistas e já foi adoptada por Governos e doadores cruciais, como o Banco Mundial.
publico
 
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