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“Batalha campal”

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RoterTeufel

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Campus da Justiça: Maria José Morgado relata distúrbios
“Batalha campal”


No gabinete em que trabalha, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Maria José Morgado tem vista privilegiada sobre a entrada do edifício das Varas Criminais do Campus da Justiça. E, na manhã de 15 de Janeiro, a magistrada foi testemunha da "batalha campal" que se seguiu à leitura do acórdão do suspeito do homicídio de Eucride Varela, aluno da Casa Pia.

A procuradora--geral adjunta foi, por isso, arrolada como testemunha pelo Ministério Público, no julgamento sumário de Carlos Varela, o jovem irmão de Eucride preso por agressão a agentes da PSP. Dois polícias ficaram feridos ao tentar pôr termo aos confrontos entre amigos da família da vítima, residentes no Bairro de Santa Filomena, e os arguidos, todos do Casal da Mira.

Com informações de que os confrontos se poderiam repetir, a PSP ‘cercou’ ontem o Campus da Justiça. Enquanto agentes à civil recolhiam informações, duas Equipas de Intervenção Rápida pediam a identificação a quem quisesse entrar no campus.

Testemunha dos acontecimentos a partir do seu gabinete de trabalho, Maria José Morgado recordou "os dois momentos dos distúrbios". "Comecei por ver pequenas escaramuças, com jovens negros à pancada", recordou a magistrada.

A PSP não demorou a reforçar efectivos, e quando se aperceberam da presença da Comunicação Social, "os dois grupos que se digladiavam viraram-se em agressões à PSP. Foi uma batalha campal". Segundo Maria José Morgado, o arguido, Carlos Varela, "foi dos mais activos."

Luís Oom, advogado do arguido, contestou ao Correio da Manhã a "facilidade" com que a magistrada conseguiu "ver tão facilmente as agressões, a uma distância tão grande dos distúrbios".

PORMENORES

NOVAS PROVAS

As alegações finais do julgamento sumário de Carlos Varela, bem como a leitura da sentença, estão marcadas para segunda-feira. Antes de decidir a pena, o juiz vai analisar imagens televisivas dos distúrbios, e fotos dos ferimentos de Carlos Varela.

FLAGRANTE

Carlos Varela responde num julgamento sumário já que foi preso, em flagrante delito, a agredir dois polícias no Campus da Justiça, ao princípio da tarde de 15 de Janeiro. O jovem irmão de Eucride Varela responde por um crime de resistência e coacção sobre funcionário.

HOMENAGEM

Maria João Rodrigues, professora de Carlos Varela no Colégio Pina Manique da Casa Pia, depôs ontem como testemunha abonatória e contou em tribunal que o jovem está a planear fazer uma homenagem pública ao falecido irmão, Eucride.


Fonte Correio da Manhã
 
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