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França: Comissão Parlamentar apresenta estudo sobre a ‘Burqa’
Peritos querem proibição do véu
Uma comissão parlamentar sobre o uso da ‘burqa’, ‘niqab’ ou véu integral em França apresentou ontem as conclusões de um estudo que aconselha, num primeiro momento, a sua interdição nos serviços públicos.
Presidida pelo deputado comunista André Gerin, a comissão debruçou-se durante meses sobre o tema do véu islâmico integral, a fim de aconselhar a melhor forma de lidar com o problema.
A posição final fica explícita desde o título do documento: "A recusa da República." O relator do texto, Éric Raoult, explicou que o título tem duplo sentido, pois não é só a República que recusa o véu, este representa, por seu lado, "uma recusa da República".
O relatório defende que a lei deverá "forçar as pessoas, não só a mostrarem o rosto à entrada de um serviço público, mas também a mantê-lo descoberto". Os serviços abrangidos pela proibição "deverão incluir escolas, hospitais, bancos e transportes públicos".
Na opinião de Gerin e dos outros membros da comissão foram encontradas nas grandes cidades francesas – Paris, Lyon, Marselha e Lille – "bolsas de taliban" e "sindicatos fundamentalistas", empenhados em implantar em França "práticas escandalosas de integrismo, fundamentalismo e comunitarismo" contrárias ao espírito laico da organização social e política da República francesa.
O mal-estar causado pelo debate do véu levou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a tentar ontem um gesto público de apaziguamento. Em visita ao cemitério militar de Notre-Dame-de-Lorette, Pas-de-Calais, saudou "todos os soldados mortos pela França, quaisquer que sejam as suas origens e crenças".
Fonte Correio da Manhã
Peritos querem proibição do véu
Uma comissão parlamentar sobre o uso da ‘burqa’, ‘niqab’ ou véu integral em França apresentou ontem as conclusões de um estudo que aconselha, num primeiro momento, a sua interdição nos serviços públicos.
Presidida pelo deputado comunista André Gerin, a comissão debruçou-se durante meses sobre o tema do véu islâmico integral, a fim de aconselhar a melhor forma de lidar com o problema.
A posição final fica explícita desde o título do documento: "A recusa da República." O relator do texto, Éric Raoult, explicou que o título tem duplo sentido, pois não é só a República que recusa o véu, este representa, por seu lado, "uma recusa da República".
O relatório defende que a lei deverá "forçar as pessoas, não só a mostrarem o rosto à entrada de um serviço público, mas também a mantê-lo descoberto". Os serviços abrangidos pela proibição "deverão incluir escolas, hospitais, bancos e transportes públicos".
Na opinião de Gerin e dos outros membros da comissão foram encontradas nas grandes cidades francesas – Paris, Lyon, Marselha e Lille – "bolsas de taliban" e "sindicatos fundamentalistas", empenhados em implantar em França "práticas escandalosas de integrismo, fundamentalismo e comunitarismo" contrárias ao espírito laico da organização social e política da República francesa.
O mal-estar causado pelo debate do véu levou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a tentar ontem um gesto público de apaziguamento. Em visita ao cemitério militar de Notre-Dame-de-Lorette, Pas-de-Calais, saudou "todos os soldados mortos pela França, quaisquer que sejam as suas origens e crenças".
Fonte Correio da Manhã