Matapitosboss
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O presidente da CMVM considera que as medidas avançadas no Orçamento do Estado para trazer as PME para a bolsa são bem vindas. Para Carlos Tavares elas poderão favorecer o reforço da solidez financeira destas empresas e a sua competitividade.
“Considero as medidas propostas mais um passo no sentido correcto de favorecer o reforço da solidez financeira das PME portuguesas, através do recurso ao mercado de capitais”, afirmou hoje o presidente da CMVM, Carlos Tavares, em resposta ao Negócios.
Na proposta de OE para 2010, ontem entregue no Parlamento, o Governo inclui medidas fiscais para incentivar as PME a dispersarem capital em bolsa. As PME que dispersem pelo menos 25% do capital em bolsa, vão poder abater ao IRC os custos com a operação. Os investidores que comprem acções destas empresas, ou adquiram unidades de participação em fundos de investimento especializados, vão poder deduzir à colecta de IRS até 25% do montante investido, com um máximo de 500 euros.
Carlos Tavares assinala a importância do mercado de capitais para as PME: “Sendo estes incentivos bem vindos, há um valor maior que só por si justifica a presença no mercado de capitais por empresas de qualquer dimensão: a disponibilidade de uma fonte de financiamento por capitais próprios que permita às empresas portuguesas adoptar estratégias ambiciosas de investimento e crescimento, condições essenciais do reforço da sua competitividade e, consequentemente, do País”.
O responsável pela supervisão do mercado de capitais diz ainda que esta medida junta-se a outras já tomadas. É o caso da consideração como custo de um juro “nocional” aplicado aos aumentos de capital realizados por PME.
Carlos Tavares destaca ainda a eliminação da exigência de dupla contabilidade às empresas cotadas, já que “que reduz de forma expressiva os custos de acesso ao mercado”.
Fonte: Jornal de Negócios
“Considero as medidas propostas mais um passo no sentido correcto de favorecer o reforço da solidez financeira das PME portuguesas, através do recurso ao mercado de capitais”, afirmou hoje o presidente da CMVM, Carlos Tavares, em resposta ao Negócios.
Na proposta de OE para 2010, ontem entregue no Parlamento, o Governo inclui medidas fiscais para incentivar as PME a dispersarem capital em bolsa. As PME que dispersem pelo menos 25% do capital em bolsa, vão poder abater ao IRC os custos com a operação. Os investidores que comprem acções destas empresas, ou adquiram unidades de participação em fundos de investimento especializados, vão poder deduzir à colecta de IRS até 25% do montante investido, com um máximo de 500 euros.
Carlos Tavares assinala a importância do mercado de capitais para as PME: “Sendo estes incentivos bem vindos, há um valor maior que só por si justifica a presença no mercado de capitais por empresas de qualquer dimensão: a disponibilidade de uma fonte de financiamento por capitais próprios que permita às empresas portuguesas adoptar estratégias ambiciosas de investimento e crescimento, condições essenciais do reforço da sua competitividade e, consequentemente, do País”.
O responsável pela supervisão do mercado de capitais diz ainda que esta medida junta-se a outras já tomadas. É o caso da consideração como custo de um juro “nocional” aplicado aos aumentos de capital realizados por PME.
Carlos Tavares destaca ainda a eliminação da exigência de dupla contabilidade às empresas cotadas, já que “que reduz de forma expressiva os custos de acesso ao mercado”.
Fonte: Jornal de Negócios