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Caracas, 28 Jan (Lusa) -- Estados Unidos, Colômbia, Peru, Panamá e Canadá condenaram hoje, na reunião do Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA), a decisão do governo venezuelano de suspender a emissão de seis estações de televisão por cabo.
As estações American Network, America TV, Momentum, RCTV Internacional, Ritmo Som e TV Chile foram suspensas pelas operadoras de televisão por cabo às 00:00 horas de domingo, depois de as autoridades venezuelanas as acusarem de não cumprirem a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão, ao não passarem as emissões de transmissão simultânea obrigatória, na sua quase totalidade relativas aos extensos discursos do presidente Hugo Chávez.
Os cinco países que condenaram a suspensão descreveram a medida como uma "tendência para restringir a liberdade de expressão", com o Canadá a apelar ao governo da Venezuela "para que tome medidas para restaurar todos os canais de televisão", segundo o representante canadiano na OEA, Graeme Clark.
A representante dos Estados Unidos, Carmen Lomellin, advertiu que "as limitações de qualquer forma de liberdade de expressão são um ataque à própria democracia".
Por outro lado, Luís Alfonso Hoyos, da Colômbia, vincou que "sem liberdade de expressão e de imprensa não há democracia", sublinhando que "ainda que existam excessos da imprensa, deve manter-se a absoluta liberdade de expressão, pelo bem da democracia".
O Panamá manifestou-se preocupado com a medida e o Peru reclamou "uma séria atenção" da OEA para com a situação venezuelana.
Segundo a imprensa caraquenha, no momento em que decorreu o debate sobre o tema estava ausente o representante da Venezuela, Roy Chaderton, que segunda-feira criticou a Comissão Inter-americana de Direitos Humanos por condenar a suspensão das estações de televisão.
FPG.
Lusa/Fim.
As estações American Network, America TV, Momentum, RCTV Internacional, Ritmo Som e TV Chile foram suspensas pelas operadoras de televisão por cabo às 00:00 horas de domingo, depois de as autoridades venezuelanas as acusarem de não cumprirem a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão, ao não passarem as emissões de transmissão simultânea obrigatória, na sua quase totalidade relativas aos extensos discursos do presidente Hugo Chávez.
Os cinco países que condenaram a suspensão descreveram a medida como uma "tendência para restringir a liberdade de expressão", com o Canadá a apelar ao governo da Venezuela "para que tome medidas para restaurar todos os canais de televisão", segundo o representante canadiano na OEA, Graeme Clark.
A representante dos Estados Unidos, Carmen Lomellin, advertiu que "as limitações de qualquer forma de liberdade de expressão são um ataque à própria democracia".
Por outro lado, Luís Alfonso Hoyos, da Colômbia, vincou que "sem liberdade de expressão e de imprensa não há democracia", sublinhando que "ainda que existam excessos da imprensa, deve manter-se a absoluta liberdade de expressão, pelo bem da democracia".
O Panamá manifestou-se preocupado com a medida e o Peru reclamou "uma séria atenção" da OEA para com a situação venezuelana.
Segundo a imprensa caraquenha, no momento em que decorreu o debate sobre o tema estava ausente o representante da Venezuela, Roy Chaderton, que segunda-feira criticou a Comissão Inter-americana de Direitos Humanos por condenar a suspensão das estações de televisão.
FPG.
Lusa/Fim.