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Marco de Canaveses: Três mil participam na cerimónia
“Roubaram o meu querido André”
Um mar de gente juntou-se ontem no funeral de dois dos cinco operários da construção civil que morreram terça-feira no trágico acidente da A4, em Valongo – o enterro dos outros três realizou-se anteontem. A cerimónia fúnebre foi conjunta, na Igreja de Soalhães, Marco de Canaveses, e ficou marcada pela presença de Fernando Barros, condutor da carrinha e irmão de António, que ontem foi a sepultar.
As famílias de António Barros, 39 anos, e André Queirós, de 27, estavam inconsoláveis. Os gritos de dor das viúvas e dos pais dos operários ouviam-se por todo o vale que circunda o pequeno cemitério paroquial.
"Meu querido André. Roubaram-me o meu querido André", gritava a mulher do jovem trabalhador que deixa órfã uma criança de apenas quatro anos.
A poucos metros, entre a multidão enlutada, Fernando, que viu morrer o irmão dentro da carrinha que conduzia, não parava de chorar. Foi o único sobrevivente do acidente a assistir às cerimónias fúnebres.
Frente ao jazigo, no momento de se despedir do marido, a viúva de ‘Toninho’ não aguentou a dor, que só conseguiu libertar gritando bem alto o quanto amava o homem que perdeu no trágico acidente. "Toda a freguesia está solidária com estas cinco famílias. Todos eram nossos vizinhos, amigos ou familiares. Estas mortes doem-nos a todos", disse ao CM um dos cerca de 3000 populares que marcaram presença.
Fonte Correio da Manhã
“Roubaram o meu querido André”
Um mar de gente juntou-se ontem no funeral de dois dos cinco operários da construção civil que morreram terça-feira no trágico acidente da A4, em Valongo – o enterro dos outros três realizou-se anteontem. A cerimónia fúnebre foi conjunta, na Igreja de Soalhães, Marco de Canaveses, e ficou marcada pela presença de Fernando Barros, condutor da carrinha e irmão de António, que ontem foi a sepultar.
As famílias de António Barros, 39 anos, e André Queirós, de 27, estavam inconsoláveis. Os gritos de dor das viúvas e dos pais dos operários ouviam-se por todo o vale que circunda o pequeno cemitério paroquial.
"Meu querido André. Roubaram-me o meu querido André", gritava a mulher do jovem trabalhador que deixa órfã uma criança de apenas quatro anos.
A poucos metros, entre a multidão enlutada, Fernando, que viu morrer o irmão dentro da carrinha que conduzia, não parava de chorar. Foi o único sobrevivente do acidente a assistir às cerimónias fúnebres.
Frente ao jazigo, no momento de se despedir do marido, a viúva de ‘Toninho’ não aguentou a dor, que só conseguiu libertar gritando bem alto o quanto amava o homem que perdeu no trágico acidente. "Toda a freguesia está solidária com estas cinco famílias. Todos eram nossos vizinhos, amigos ou familiares. Estas mortes doem-nos a todos", disse ao CM um dos cerca de 3000 populares que marcaram presença.
Fonte Correio da Manhã