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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, rejeitou hoje as propostas da Rússia de novos tratados para fortalecer a segurança na Europa e defendeu que as reformas devem focar-se nas instituições já existentes.
O tema será discutido hoje na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
«Para nós, a melhor solução é reforçar as instituições existentes, em vez de assinar novos tratados», afirma Hillary em artigo publicado hoje pelo jornal Süddeutsche Zeitung.
No texto, Hillary encoraja os seus parceiros europeus a modernizar as suas instituições, já que os actuais instrumentos de política de segurança servem para abordar os problemas do século XX, mas não para enfrentar os novos perigos.
A chefe da diplomacia norte-americana reivindica da Rússia «respeito à soberania e a integridade territorial» e salienta que cada país pode fazer livremente a aliança que seja do seu interesse.
Além disso, lembra que a segurança europeia é indivisível, o que não significa que seja necessário alcançar um equilíbrio com a Rússia.
A opinião de Hillary, contudo, não é unânime. O titular polaco de Defesa, Radoslav Sikorski, defende noutro artigo publicado pelo Süddeutsche Zeitung «uma intensa e constante cooperação com a Rússia para fomentar a transparência e a confiança».
Sikorski salienta que na hora de reflectir sobre uma nova ampliação da NATO seria conveniente não deixar a Rússia de fora.
No mesmo jornal, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, reivindica novos esforços na Europa para conseguir um maior desarmamento, além de adaptar os tratados existentes nesse campo aos tempos actuais e que estes sejam ratificados por todos.
dd.
O tema será discutido hoje na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
«Para nós, a melhor solução é reforçar as instituições existentes, em vez de assinar novos tratados», afirma Hillary em artigo publicado hoje pelo jornal Süddeutsche Zeitung.
No texto, Hillary encoraja os seus parceiros europeus a modernizar as suas instituições, já que os actuais instrumentos de política de segurança servem para abordar os problemas do século XX, mas não para enfrentar os novos perigos.
A chefe da diplomacia norte-americana reivindica da Rússia «respeito à soberania e a integridade territorial» e salienta que cada país pode fazer livremente a aliança que seja do seu interesse.
Além disso, lembra que a segurança europeia é indivisível, o que não significa que seja necessário alcançar um equilíbrio com a Rússia.
A opinião de Hillary, contudo, não é unânime. O titular polaco de Defesa, Radoslav Sikorski, defende noutro artigo publicado pelo Süddeutsche Zeitung «uma intensa e constante cooperação com a Rússia para fomentar a transparência e a confiança».
Sikorski salienta que na hora de reflectir sobre uma nova ampliação da NATO seria conveniente não deixar a Rússia de fora.
No mesmo jornal, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, reivindica novos esforços na Europa para conseguir um maior desarmamento, além de adaptar os tratados existentes nesse campo aos tempos actuais e que estes sejam ratificados por todos.
dd.