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O exército cercou hoje vários bairros de Srinagar, capital de Caxemira indiana, tendo a polícia detido dezenas de pessoas para impedir novas manifestações, depois de um jovem ser morto pela polícia, no domingo.
A polícia lançou, domingo, granadas lacrimogéneas para dispersar uma manifestação anti-indiana, em Srinagar, atingindo mortalmente na cabeça um adolescente muçulmano de 14 anos.
Segundo testemunhas, o jovem Wamiq Farooq acabara de sair de casa para jogar críquete e não para se unir aos manifestantes separatistas desta região de maioria muçulmana.
Confrontos entre manifestantes e forças da ordem fizeram desde domingo, pelo menos 150 feridos.
Milhares de soldados indianos cercaram hoje a maior parte dos bairros de Srinagar.
«O exército disse-nos para não sairmos por estar em vigor um recolher obrigatório», afirmou um habitante local.
Por sua vez, a polícia disse não haver qualquer recolher obrigatório.
«Estamos simplesmente a reforçar as restrições relativamente aos movimentos de civis, de forma a manter a lei e a ordem», disse um graduado da polícia Pervez Ahmed.
Forças policiais e paramilitares detiveram cerca de 75 manifestantes.
A Índia e o Paquistão administram, cada um, uma parte de Caxemira. A parte indiana da região é, desde 1989, palco de uma insurreição separatista islamita que fez mais de 47 000 mortos em 20 anos.
Desde 2008, manifestações anti-Índia causaram a morte de mais de 60 pessoas, dos quais a maioria foi abatida a tiro pela polícia.
Diário Digital / Lusa
A polícia lançou, domingo, granadas lacrimogéneas para dispersar uma manifestação anti-indiana, em Srinagar, atingindo mortalmente na cabeça um adolescente muçulmano de 14 anos.
Segundo testemunhas, o jovem Wamiq Farooq acabara de sair de casa para jogar críquete e não para se unir aos manifestantes separatistas desta região de maioria muçulmana.
Confrontos entre manifestantes e forças da ordem fizeram desde domingo, pelo menos 150 feridos.
Milhares de soldados indianos cercaram hoje a maior parte dos bairros de Srinagar.
«O exército disse-nos para não sairmos por estar em vigor um recolher obrigatório», afirmou um habitante local.
Por sua vez, a polícia disse não haver qualquer recolher obrigatório.
«Estamos simplesmente a reforçar as restrições relativamente aos movimentos de civis, de forma a manter a lei e a ordem», disse um graduado da polícia Pervez Ahmed.
Forças policiais e paramilitares detiveram cerca de 75 manifestantes.
A Índia e o Paquistão administram, cada um, uma parte de Caxemira. A parte indiana da região é, desde 1989, palco de uma insurreição separatista islamita que fez mais de 47 000 mortos em 20 anos.
Desde 2008, manifestações anti-Índia causaram a morte de mais de 60 pessoas, dos quais a maioria foi abatida a tiro pela polícia.
Diário Digital / Lusa