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Battlefield: Bad Company 2

Linkin Park

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Embora o primeiro Bad Company não seja realmente um legado direto dos primeiros títulos da franquia, pode-se dizer que a proposta “veículos+destruição de cenários+rejeitos da sociedade+humor nonsense” fez um considerável sucesso com o seu lançamento exclusivo nas plataformas de sétima geração.

Bem, Battlefield: Bad Company 2 traz novamente a equipe de “pedros malazarte” para realizar mais um bom número de missões das mais intragáveis (do tipo que você não mandaria os melhores homens do seu pelotão). Mais destruição, mais humor nonsense, mais destruição ampla de cenários (qual será a porcentagem agora — 101% de cenários destrutíveis?) e mais veículos. Entretanto, as promessas da DICE garantem uma melhoria em todos os aspectos, garantindo um ambiente mais intenso e imersivo.

Quer dizer, você terá novamente à disposição vários veículos e toda a sorte de armamento pesado para sobreviver ao “background” da vez: uma localidade congelada nas proximidades da fronteira com a Rússia. Preston Marlowe (o ladrão de helicópteros), Terrence Sweetwater (o clássico nerd invasor de computadores) e Haggard (o homem do “uso indiscriminado de explosivos”) terão agora uma ampla superfície congelada que, se por um lado piora a vida dos anti-heróis, por outro fornece um belo espetáculo por parte da nova versão da Frostbite engine da DICE.

“Mais intenso”, não necessariamente inovador

Pelo pouco que foi mostrado até o momento, trata-se mesmo de uma melhoria de fato substancial aos já bastante razoáveis gráficos do primeiro Bad Company. As explosões agora interagem com a neve do cenário, que também traz tempestades, belos lagos congelados e inóspitas florestas de coníferas.

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Complementando o visual — e atestando ainda a maior capacidade de “draw distance” (cenários construídos ao longe) da nova engine —, montanhas com topos nevados garantem um belo horizonte de jogo.Tudo bem, isso é um jogo de guerra e não sessão de meditação. A ação vem logo em seguida, conforme o esquadrão decide como será feita a infiltração em um vilarejo próximo.

Em relação aos novos objetivos, uma coisa parece certa: as missões de Bad Company 2 serão consideravelmente mais lineares, em contraponto com o estilo bastante livre do seu antecessor. É claro que é interessante ter um leque de possibilidades para dar cabo de uma missão. Entretanto, assuma-se, as coisas tendem a ficar um pouco menos impressionantes quando o andamento é ditado pelo jogador.

Basicamente, era isso que acontecia no primeiro título: sacrificava-se uma história mais envolvente para dar vazão ao lado estrategista do jogador. Enfim, mera questão de gosto. Mas não deixa de ser uma acentuada mudança de paradigma por parte dos desenvolvedores.

Caos e destruição sistemática

Uma vez que o e debochado esquadrão invada o já mencionado vilarejo, você tem o clássico caos infernal de jogos de guerra: granadas jogando neve para o alto, um helicóptero sobrevoando o local que acaba por ser abatido, diversos soldados amontoando-se e atirando a queima roupa das janelas das casas e todo tipo de armamento cuspindo centenas de balas por minuto. Ah, sim. Com a diferença que agora você vai destruir casas e tudo o mais durante o processo.

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O caótico ambiente do primeiro jogo volta com força total. Torres de radio são derrubadas, construções se convertem rapidamente em montes de entulho, veículos viram uma imensa bola de fogo e sucata.

Aliás, cabe aqui uma ressalva: o que realmente deveria acontecer ao seu destemido herói “bad ass” caso este estivesse escondido atrás de uma fina parede de concreto quando ela é destroçada por uma bazuca? Em um mundo real, provavelmente seria difícil distinguir, após o disparo, o que seria concreto e o que seriam vísceras, não? Bem, em Bad Company 2 o esperto artilheiro permanecerá impávido quando a estrutura desmoronar, pronto para díspar assim que a poeira baixar. Enfim, nada sério, mas fica o comentário.

É claro que a poluição visual trazida por escombros, explosões, inimigos voando e veículos descontrolados não seria a mesma se não fossem mantidos os ótimos efeitos sonoros da franquia. São músicas e sons que bem poderiam servir de trilha sonora do apocalipse.

Veículos continuam sendo um ponto forte

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Após algum tempo de holocausto, entram e cena os veículos. Um caminhão servirá para tirar o esquadrão do local. Entra em cena então um arranjo que tem se tornado cada vez mais clássico nos jogos atuais (como Gears of War e até Resident Evil 5): você tomará a posição do atirador no veículos, debelando vários inimigos igualmente motorizados (em quadriciclos e também e um helicóptero de guerra).

Enfim, o primeiro Bad Comany agradou a muitos, embora tenha passado um pouco longe de se tornar uma verdadeira unanimidade. Não obstante, pela primeira vez foi possível jogar o inovador Battlefield em um modo campanha, que ainda veio permeado de tiradas de humor.

Battlefield: Bad Company 2, embora não pareça até o momento encerrar nenhuma grande inovação, parece pelo menos ser capaz de levar a fórmula um passo a frente. Segundo frisou o produtor Patrick Bach ao site ign.com: a equipe está “tentando fazer tudo mais intenso”
 
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