Matapitosboss
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Ele nasceu com uma grande ambição: revolucionar a forma como nos comunicamos via internet. Por muitas semanas, monopolizou a lista de assuntos mais comentados do Twitter. Quem ouvia falar em Google Wave logo estava implorando por um convite.
Passado o burburinho, porém, os usuários começaram a esmiuçá-lo --e criticá-lo. Notou-se que a plataforma era complexa demais, e precisou de vários manuais para ser entendida. Nem deu tempo de cravar que "ninguém mais fala de Google Wave". A própria empresa de Mountain View foi mais rápida ao apresentar, ontem, o Buzz.
Reprodução
Tela do novo Google Buzz, apresentado pela companhia ontem; serviço estará disponível nesta semana
"Se o Google Wave é o futuro, o Google Buzz é o presente", alfineta o site de tecnologia TechCrunch. "O público provou que não está pronto para o Wave ainda."
O novo serviço pretende agregar todas as redes sociais no Gmail. O Google, no entanto, diz que há espaço para todos. "Eles não têm relação um com o outro", afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google no Brasil --que garante a continuidade das operações do Wave. "O Buzz é diferente do Wave, que é colaborativo", observa.
Gula
Esteban Clua, professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e gerente do Media Lab, laboratório para desenvolvimento de mídias digitais, nota "muita adesão, mas pouca utilização" no Wave.
"Não tenho números absolutos. O que eu posso dizer é que um monte de gente se empolgou, mas não deu muita continuidade no uso", explica. Para ele, é o típico caso do que acontece em sistemas colaborativos que não colam. "[A empresa] empurra, empurra, e não anda".
"Eles quiseram fazer um restaurante onde você come tudo --mas você vai para buscar alguma coisa específica. Tudo ao mesmo tempo é ruim para se organizar direito, acaba perdendo o próposito", analisa o pesquisador.
Reprodução
Google Wave, promessa de integração de MSN, rede social, correio eletrônico e aplicativos, segundo empresa
Wave vive
Ainda assim, sepultar o Wave é precipitado. Não apenas porque o Google ainda o mantém no ar, mas pelo potencial de "abrir caminhos" da plataforma.
"O mérito do Wave foi ter aberto um caminho que foi seguido por outros concorrentes, que também procuraram integrar os serviços em uma única plataforma", afirma o gerente de operações da WebTraffic, Flavio Luizetto.
O pesquisador Esteban Clua concorda. Para ele, a experiência do Wave será aproveitada em futuros sistemas operacionais.
"O Google sempre teve a ambição de um sistema operacional. Acho que foi um ensaio de um sistema operacional on-line colaborativo, diferente dos que a gente conhece, e baseado em cloud computing. Um sistema operacional nas nuvens", observa.
Fonte: Folha Online
Passado o burburinho, porém, os usuários começaram a esmiuçá-lo --e criticá-lo. Notou-se que a plataforma era complexa demais, e precisou de vários manuais para ser entendida. Nem deu tempo de cravar que "ninguém mais fala de Google Wave". A própria empresa de Mountain View foi mais rápida ao apresentar, ontem, o Buzz.
Reprodução
Tela do novo Google Buzz, apresentado pela companhia ontem; serviço estará disponível nesta semana
"Se o Google Wave é o futuro, o Google Buzz é o presente", alfineta o site de tecnologia TechCrunch. "O público provou que não está pronto para o Wave ainda."
O novo serviço pretende agregar todas as redes sociais no Gmail. O Google, no entanto, diz que há espaço para todos. "Eles não têm relação um com o outro", afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google no Brasil --que garante a continuidade das operações do Wave. "O Buzz é diferente do Wave, que é colaborativo", observa.
Gula
Esteban Clua, professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e gerente do Media Lab, laboratório para desenvolvimento de mídias digitais, nota "muita adesão, mas pouca utilização" no Wave.
"Não tenho números absolutos. O que eu posso dizer é que um monte de gente se empolgou, mas não deu muita continuidade no uso", explica. Para ele, é o típico caso do que acontece em sistemas colaborativos que não colam. "[A empresa] empurra, empurra, e não anda".
"Eles quiseram fazer um restaurante onde você come tudo --mas você vai para buscar alguma coisa específica. Tudo ao mesmo tempo é ruim para se organizar direito, acaba perdendo o próposito", analisa o pesquisador.
Reprodução
Google Wave, promessa de integração de MSN, rede social, correio eletrônico e aplicativos, segundo empresa
Wave vive
Ainda assim, sepultar o Wave é precipitado. Não apenas porque o Google ainda o mantém no ar, mas pelo potencial de "abrir caminhos" da plataforma.
"O mérito do Wave foi ter aberto um caminho que foi seguido por outros concorrentes, que também procuraram integrar os serviços em uma única plataforma", afirma o gerente de operações da WebTraffic, Flavio Luizetto.
O pesquisador Esteban Clua concorda. Para ele, a experiência do Wave será aproveitada em futuros sistemas operacionais.
"O Google sempre teve a ambição de um sistema operacional. Acho que foi um ensaio de um sistema operacional on-line colaborativo, diferente dos que a gente conhece, e baseado em cloud computing. Um sistema operacional nas nuvens", observa.
Fonte: Folha Online