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Professora discutia promoção antes de matar três a tiros em universidade dos EUA

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Um pedido de promoção negado pode ter levado a professora de Biologia Amy Bishop, 42, a matar a tiros três colegas e ferir outros três funcionários da Universidade do Alabama, em Huntsville, nos Estados Unidos. Bishop foi presa pouco depois do crime, na noite desta sexta-feira, e indiciada. Caso seja condenada, Bishop pode receber sentença de pena de morte.

A polícia investiga o crime, mas os primeiros indícios indicam que a promoção de Bishop, admitida pela universidade como professora assistente em 2003, era o tema da reunião de professores durante a qual a bióloga abriu fogo contra os colegas.

O marido de Maria Ragland Davis, uma das vítimas do ataque, contou que sua mulher foi à reunião para discutir se Bishop deveria obter a promoção para um status que garante estabilidade no emprego.
A universidade relatou a Sammie Lee Davis que Bishop ficou brava e começou a atirar. Ele alega que sua mulher já havia comentado sobre o estranho temperamento de Bishop, que "não consegue lidar com a realidade" e "não é tão boa quanto pensa".

O relato contraria, contudo, depoimento de alguns dos alunos.
Um deles, Andrew Cole, estava na aula de anatomia de Bishop na manhã desta sexta-feira e disse que ela parecia perfeitamente normal. "Ela é compreensiva e se preocupava com os alunos", disse. "Eu nunca imaginaria que ela fosse capaz de algo assim".

Nenhum estudante ficou ferido no tiroteio, que aconteceu em uma comunidade conhecida pelas indústrias espaciais e de tecnologia.
O porta-voz da universidade, Ray Garner, identificou as outras vítimas como Gopi K. Podila, chefe do Departamento de Ciências Biológicas, e Adriel Johnson.

Os feridos são, ainda segundo Garner, membros do departamento Luis Cruz-Vera, que está em estado estável de saúde, e Joseph Leahy e Stephanie Monticello, que estão em estado grave e sendo atendidos na UTI.

Bishop foi levada algemada na noite desta sexta-feira à delegacia e, segundo a agência de notícias Associated Press, parecia não acreditar na morte dos colegas. "Não aconteceu. Não tem como. Eles ainda estão vivos", disse.

A polícia disse que entrevista também um homem, como "pessoa de interesse" para o caso.

Tiroteio

O incidente ocorreu cerca de 16h15 (20h15 no horário de Brasília), no centro Shelby, um dos prédios de ciências da universidade.
Bishop abriu fogo durante uma reunião do corpo docente de biologia no campus, que tem cerca de 7.500 alunos e fica ao norte do Estado do Alabama. A segurança da universidade cercou o prédio e os estudantes foram retirados.

A universidade publicou uma mensagem em seu site nesta sexta-feira informando aos estudantes que campus foi fechado e aconselhando todos a irem para casa. Os conselheiros estavam disponíveis para falar com os alunos.
Houve uma série de ataques a tiros em escolas e universidades americanas nos últimos anos, incluindo um massacre na Universidade Virginia Tech, em 2007, quando um estudante matou 32 pessoas, e depois se suicidou.

Fonte: Folha Online
 
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