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O. Azeméis: Duas famílias desalojadas em incêndio
“Salvei os meus filhos da morte”
As lágrimas caíam ontem pela face de Rui Amaral no momento em que entrou na sua casa, em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis. A habitação foi anteontem à noite destruída pelas chamas, devido a um curto-circuito no carregador do telemóvel. Rui e a mulher, pais de dois meninos de três e quatro anos, ficaram desalojados. Os vizinhos, um casal que tem três crianças, também sofreram danos na habitação pelo que durante uns dias não poderão regressar a casa.
"Adormeci no quarto com os meus filhos, já que a minha esposa estava a trabalhar. Acordei com o cheiro a fumo, abri a porta do quarto e vi as chamas. Peguei nas crianças e tirei-as da casa. Salvei os meus filhos da morte. Eles não paravam de chorar com medo", contou Rui, visivelmente abalado.
Já com as crianças a salvo, Rui avisou os vizinhos e ainda tentou apagar as chamas. "Peguei no extintor, mas não funcionou. Ainda tentei salvar alguma coisa, até me queimei. Mas não consegui tirar nada, perdi tudo. Eu e a minha família ficámos sem nada, temos apenas a roupa do corpo. A nossa vida vai ser muito difícil daqui para a frente", admitiu Rui.
Durante o incêndio o disjuntor da electricidade não disparou, o que causou uma enorme revolta na família. "Temos que apurar responsabilidades, o disjuntor era novo e não disparou. Quando os Bombeiros de Fajões chegaram os electrodomésticos ainda funcionavam. Por sorte não toquei em nada, senão tinha morrido", explicou Rui.
Apesar de a Câmara ter oferecido ajuda, as duas famílias preferiram ficar em casa de familiares.
Fonte Correio da Manhã
“Salvei os meus filhos da morte”
As lágrimas caíam ontem pela face de Rui Amaral no momento em que entrou na sua casa, em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis. A habitação foi anteontem à noite destruída pelas chamas, devido a um curto-circuito no carregador do telemóvel. Rui e a mulher, pais de dois meninos de três e quatro anos, ficaram desalojados. Os vizinhos, um casal que tem três crianças, também sofreram danos na habitação pelo que durante uns dias não poderão regressar a casa.
"Adormeci no quarto com os meus filhos, já que a minha esposa estava a trabalhar. Acordei com o cheiro a fumo, abri a porta do quarto e vi as chamas. Peguei nas crianças e tirei-as da casa. Salvei os meus filhos da morte. Eles não paravam de chorar com medo", contou Rui, visivelmente abalado.
Já com as crianças a salvo, Rui avisou os vizinhos e ainda tentou apagar as chamas. "Peguei no extintor, mas não funcionou. Ainda tentei salvar alguma coisa, até me queimei. Mas não consegui tirar nada, perdi tudo. Eu e a minha família ficámos sem nada, temos apenas a roupa do corpo. A nossa vida vai ser muito difícil daqui para a frente", admitiu Rui.
Durante o incêndio o disjuntor da electricidade não disparou, o que causou uma enorme revolta na família. "Temos que apurar responsabilidades, o disjuntor era novo e não disparou. Quando os Bombeiros de Fajões chegaram os electrodomésticos ainda funcionavam. Por sorte não toquei em nada, senão tinha morrido", explicou Rui.
Apesar de a Câmara ter oferecido ajuda, as duas famílias preferiram ficar em casa de familiares.
Fonte Correio da Manhã