Um colectivo de três juízes começou hoje a julgar, em Matosinhos, dois jovens por, alegadamente, roubarem um saco de amêndoas e uma garrafa de whisky num supermercado.
De acordo com o Código de Processo Penal, compete ao tribunal colectivo (por oposição a um tribunal singular) julgar processos que digam respeito a crimes cuja pena máxima seja superior a cinco anos.
'Ganita' e 'Pistolas' estão acusados de um crime de roubo, punível com pena de prisão até oito anos.
De acordo com a acusação do Ministério Público, a que a Lusa teve acesso, a 15 de Março de 2009 um dos arguidos foi visto num supermercado a esconder na roupa um saco de amêndoas e uma garrafa de whisky (que não chegou a ser apreendida).
Uma funcionária do supermercado ter-se-á apercebido da situação, solicitando ao arguido a devolução dos produtos.
O arguido terá negado a posse das amêndoas e da garrafa e atirado "violentamente" a responsável contra os expositores, enquanto o segundo arguido a ameaçava.
Na sessão de hoje, a funcionária contou ter visto 'Ganita' a esconder os dois produtos, após o que o interpelou, mas admitiu que possa ter devolvido a garrafa antes de sair da loja.
Durante as alegações finais, o próprio procurador do Ministério Público considerou terem ficado dúvidas quanto ao roubo da garrafa, "mas das amêndoas temos a certeza que foram no bolso".
Filipe Melo, advogado do arguido, salientou o "exagero" da acusação e do próprio julgamento.
"Parece que estamos a julgar um homicídio, com coletivo de juízes, quando se trata do furto de um pacote de amêndoas".
Sobre o segundo arguido não houve testemunhos da sua implicação nos factos, pelo que o advogado de defesa pediu a sua absolvição.
A leitura do acórdão ficou marcada para 22 de Fevereiro no Tribunal de Matosinhos.
Lusa
De acordo com o Código de Processo Penal, compete ao tribunal colectivo (por oposição a um tribunal singular) julgar processos que digam respeito a crimes cuja pena máxima seja superior a cinco anos.
'Ganita' e 'Pistolas' estão acusados de um crime de roubo, punível com pena de prisão até oito anos.
De acordo com a acusação do Ministério Público, a que a Lusa teve acesso, a 15 de Março de 2009 um dos arguidos foi visto num supermercado a esconder na roupa um saco de amêndoas e uma garrafa de whisky (que não chegou a ser apreendida).
Uma funcionária do supermercado ter-se-á apercebido da situação, solicitando ao arguido a devolução dos produtos.
O arguido terá negado a posse das amêndoas e da garrafa e atirado "violentamente" a responsável contra os expositores, enquanto o segundo arguido a ameaçava.
Na sessão de hoje, a funcionária contou ter visto 'Ganita' a esconder os dois produtos, após o que o interpelou, mas admitiu que possa ter devolvido a garrafa antes de sair da loja.
Durante as alegações finais, o próprio procurador do Ministério Público considerou terem ficado dúvidas quanto ao roubo da garrafa, "mas das amêndoas temos a certeza que foram no bolso".
Filipe Melo, advogado do arguido, salientou o "exagero" da acusação e do próprio julgamento.
"Parece que estamos a julgar um homicídio, com coletivo de juízes, quando se trata do furto de um pacote de amêndoas".
Sobre o segundo arguido não houve testemunhos da sua implicação nos factos, pelo que o advogado de defesa pediu a sua absolvição.
A leitura do acórdão ficou marcada para 22 de Fevereiro no Tribunal de Matosinhos.
Lusa