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RoterTeufel
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Almada: Pescador esteve uma semana desaparecido no mar
Corpo recuperado
Depois de ter estado seis dias desaparecido no mar, foi encontrado ontem de manhã o corpo de Fernando José do Carmo, de 42 anos, uma das vítimas do naufrágio que ocorreu há exactamente uma semana, na Costa de Caparica, em Almada. Recorde-se que na embarcação que se afundou devido à forte ondulação seguiam três pescadores, mas só um conseguiu salvar-se.
Na altura, José Manuel foi encontrado já cadáver; Pedro Nunes, de 25 anos, conseguiu sair do mar com vida; e Fernando José do Carmo não mais foi visto após o barco se ter virado. O cadáver deu à costa na praia da Nova Vaga por volta das 10h00 e foi avistado por populares, que alertaram a Polícia Marítima.
Mais conhecido por ‘Palhacinho’, o homem que hoje completava 42 anos e que vivia no bairro dos Pescadores, em Setúbal, foi reconhecido por Miguel Ministro, dono da traineira ‘Delfim’. Visivelmente emocionado, confessou ao CM que o corpo estava irreconhecível. "Se não fosse o fio com a medalha e uma tatuagem no pulso a dizer ‘Love’, não o conseguia identificar. Foi doloroso ver um bom amigo daquela forma", lamentou.
Fernando José do Carmo deixa uma filha de dez anos. "Os familiares estavam à espera de que isto acontecesse porque queriam fazer-lhe um funeral digno, e o desespero de ter uma pessoa desaparecida é muito grande", disse ainda.
A Polícia Marítima já tinha terminado as buscas por mar, mas continuava a procurar o corpo no areal da Caparica. "Mantinham-se as buscas por terra para encontrar o desaparecido do naufrágio. Foram alguns populares que se aperceberam do corpo e a partir daí tomámos as medidas necessárias, como chamar o delegado de saúde e os bombeiros, para retirar o corpo", contou ao CM o comandante João Barbosa, da Polícia Marítima.
O funeral de José deverá realizar-se amanhã em Setúbal.
PORMENORES
FAMÍLIA
Dois dias depois do naufrágio do ‘Delfim’ já a família de Fernando do Carmo se mostrava conformada com a morte. "Sabemos que não está vivo. Só queremos que encontrem o corpo", confessou na altura Conceição Carmo, a mãe do pescador, ao CM.
ONDA TRÁGICA
De acordo com o relato do único sobrevivente do naufrágio, uma única onda com cerca de seis metros virou a traineira ‘Delfim’. Pedro, mais conhecido por ‘Sargueta’, resistiu até à chegada de socorro em cima de uma porta que veio à tona de água.
REGRESSO
O naufrágio ocorreu quando os três pescadores regressavam a Setúbal depois de uma semana a pescar ao largo da Caparica. Quando saíram do porto da Docapesca, o mar estava calmo, mas rapidamente tiveram de enfrentar ondas de seis metros.
Fonte Correio da Manhã
Corpo recuperado
Depois de ter estado seis dias desaparecido no mar, foi encontrado ontem de manhã o corpo de Fernando José do Carmo, de 42 anos, uma das vítimas do naufrágio que ocorreu há exactamente uma semana, na Costa de Caparica, em Almada. Recorde-se que na embarcação que se afundou devido à forte ondulação seguiam três pescadores, mas só um conseguiu salvar-se.
Na altura, José Manuel foi encontrado já cadáver; Pedro Nunes, de 25 anos, conseguiu sair do mar com vida; e Fernando José do Carmo não mais foi visto após o barco se ter virado. O cadáver deu à costa na praia da Nova Vaga por volta das 10h00 e foi avistado por populares, que alertaram a Polícia Marítima.
Mais conhecido por ‘Palhacinho’, o homem que hoje completava 42 anos e que vivia no bairro dos Pescadores, em Setúbal, foi reconhecido por Miguel Ministro, dono da traineira ‘Delfim’. Visivelmente emocionado, confessou ao CM que o corpo estava irreconhecível. "Se não fosse o fio com a medalha e uma tatuagem no pulso a dizer ‘Love’, não o conseguia identificar. Foi doloroso ver um bom amigo daquela forma", lamentou.
Fernando José do Carmo deixa uma filha de dez anos. "Os familiares estavam à espera de que isto acontecesse porque queriam fazer-lhe um funeral digno, e o desespero de ter uma pessoa desaparecida é muito grande", disse ainda.
A Polícia Marítima já tinha terminado as buscas por mar, mas continuava a procurar o corpo no areal da Caparica. "Mantinham-se as buscas por terra para encontrar o desaparecido do naufrágio. Foram alguns populares que se aperceberam do corpo e a partir daí tomámos as medidas necessárias, como chamar o delegado de saúde e os bombeiros, para retirar o corpo", contou ao CM o comandante João Barbosa, da Polícia Marítima.
O funeral de José deverá realizar-se amanhã em Setúbal.
PORMENORES
FAMÍLIA
Dois dias depois do naufrágio do ‘Delfim’ já a família de Fernando do Carmo se mostrava conformada com a morte. "Sabemos que não está vivo. Só queremos que encontrem o corpo", confessou na altura Conceição Carmo, a mãe do pescador, ao CM.
ONDA TRÁGICA
De acordo com o relato do único sobrevivente do naufrágio, uma única onda com cerca de seis metros virou a traineira ‘Delfim’. Pedro, mais conhecido por ‘Sargueta’, resistiu até à chegada de socorro em cima de uma porta que veio à tona de água.
REGRESSO
O naufrágio ocorreu quando os três pescadores regressavam a Setúbal depois de uma semana a pescar ao largo da Caparica. Quando saíram do porto da Docapesca, o mar estava calmo, mas rapidamente tiveram de enfrentar ondas de seis metros.
Fonte Correio da Manhã