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Psiquiatra não percebe por que razão João matou filha

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RoterTeufel

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Matosinhos: Dia 25 são as alegações finais do julgamento
Psiquiatra não percebe por que razão João matou filha

Um caso absurdo, irracional e sem explicação. É desta forma que Jorge Martins, psiquiatra que elaborou o relatório de João Cerqueira Pinto – o pai que a 28 de Maio de 2009 matou a filha Maria João, de sete anos –, classifica o acto do homicida.

"Tenho mais de vinte anos de profissão, mas este é sem dúvida o caso mais absurdo com que deparei. Não consigo perceber nem encontrar explicação para o que o senhor João fez", disse. Aos juízes do Tribunal de Matosinhos, onde o caso está a ser julgado, Jorge Martins afirmou ainda que João é imputável. "Ele fez tudo com discernimento. Tinha consciência dos seus actos. Apesar de tudo, mostra-se genuinamente arrependido e culpado. Daí a minha perplexidade", declarou.

Ontem foram ainda ouvidas as duas irmãs de Maria João, bem como o pai, o cunhado e os irmãos do homicida. Sandra, uma das irmãs, está mesmo a ser acompanhada por psicólogos desde que recebeu a acusação. "A minha mãe perdeu a vontade de viver. No dia da morte entrou em desespero", contou a jovem.

Visivelmente transtornado e sem nunca olhar para o filho, foi a vez de António, pai de João, testemunhar. "Só soubemos do divórcio muito tempo depois. Ele andava mais triste e deprimido. Posso ser suspeito no que digo por ser pai, mas nunca pensei que ele fizesse isto. Nunca teve maus comportamentos e nunca foi violento", disse o pai.

Ontem, pela primeira vez após o crime, Rosa viu o ex-marido. Já quase no final da sessão, a mulher entrou na sala e não conseguiu conter as lágrimas quando olhou para o homem que lhe matou a filha. As alegações finais estão marcadas para o dia 25.

Fonte Correio da Manhã
 
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