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Madeirenses esperam fim de conflitos políticos

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RoterTeufel

Visitante
Com onda de solidariedade nacional
Madeirenses esperam fim de conflitos políticos


A tragédia que assolou a ilha da Madeira, deixando um rasto de destruição e causando a morte a pelo menos 39 pessoas, uniu o País numa onda de solidariedade nacional. Gesto que os madeirenses esperam que tenha contribuído para o final das polémicas entre o Governo Regional e o Governo da República.

"As relações entre o Governo da República e do Governo Regional estavam a atingir um ponto degradante" e "esta catástrofe trouxe coisas horríveis e degradantes, mas toda a gente deu o melhor que tem em si" para ajudar a fazer face à tragédia, afirmou Jaime Silva, dirigente do Movimento Partido da Terra.

GOVERNO DESCE NÚMERO OFICIAL DE MORTOS

Até ontem o número oficial de mortos era de 42. Porém, na morgue deram entrada 39 corpos, 37 dos quais já autopsiados. A diferença de dados é explicada pelo líder regional, Alberto João Jardim, por os primeiros dados terem sido avançados de forma extemporânea. As autoridades apontam ainda para que haja cerca de 600 pessoas desalojadas.

COMERCIANTES JÁ ACCIONARAM SEGUROS

Muitos dos comerciantes da baixa do Funchal, que viram os seus negócios destruídos pelo temporal, já accionaram os seguros e iniciaram as peritagens para estimarem o valor do prejuízo. Alguns comerciantes não escondem, porém, o medo de que as seguradoras não cubram todos os danos. "Temos seguro mas sabemos que nesta altura os seguros tentam fugir ao máximo" e "não vão cobrir tudo", afirmou Marco Encarnação à agência Lusa.

AMI ENCERRA CAMPANHA NO HAITI E INICIA NA MADEIRA

Fernando Nobre, presidente da AMI, decretou o final da campanha do organismo no Haiti, para ser iniciada uma na ilha da Madeira. O candidato à Presidência da República, que terça-feira visitou o território, anunciou desta forma o arranque de um peditório nacional a favor dos desalojados no arquipélago.

MINUTO DE SILÊNCIO NO PARLAMENTO EUROPEU

O Parlamento Europeu fez hoje, no início da sessão plenária de dois dias que se realiza em Bruxelas, um minuto de silêncio em memória das vítimas mortais do mau tempo na Madeira. "Nestes dias tristes sentimo-nos próximos em pensamento e oração aos familiares das vítimas", disse Jerzy Buzek, presidente da assembleia.

PCP QUER QUE OE INCLUA VERBAS PARA A MADEIRA

O PCP vai propor a inclusão no Orçamento do Estado (OE) para 2010 de propostas para autorizar o Governo a transferir verbas para a Madeira, destinadas a apoiar a reconstrução de infraestruturas destruídas pelo temporal. "É absolutamente necessário que o Orçamento do Estado traduza a necessidade que vai haver de carrear recursos" para a ilha, sublinhou Bernardino Soares, líder da bancada comunista.

"HÁ SEMPRE LIÇÕES A TIRAR DE TODAS AS TRAGÉDIAS"

A primeira-dama, Maria Cavaco Silva, congratulou-se com a solidariedade demonstrada pelos portugueses para com o povo da Madeira, afirmando que "há sempre lições a tirar de todas as tragédias".

Na abertura das Jornadas Nacionais da Cáritas portuguesa, que decorrem em Setúbal, a primeira-dama elogiou igualmente o trabalho da associação e sublinhou que é necessário "que saibamos, com humildade, aprender a fazer melhor e a corrigir o que está mal. É hora de trabalhar e não deixar que a angústia de haver tanto por fazer deixe instalar-se o desânimo".

CURRAL DAS FREIRAS AINDA NÃO ESTÁ REFEITA

A população de Curral das Freiras, localidade erguida na cratera de um vulcão, ainda não está refeita da intempérie de sábado, que provocou na freguesia um morto e fez um desaparecido, deixando-a igualmente isolada.

"Parecia que era o fim do mundo", disse à Agência Lusa Bernardete Lucas.

Fonte Correio da Manhã
 
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