Matapitosboss
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está analisar o prolongamento do prazo para os clientes subscreverem o fundo especial de investimento (FEI) destinado às contas dos produtos de retorno absoluto. O adiamento proposto é de 15 dias. Se for aceite pela CMVM, os clientes terão até 19 de Março para tomarem uma decisão.
“Perante o pedido unânime das associações de clientes e de muitos clientes individualmente do Banco Privado Português (BPP), foi decidido apresentar à CMVM um pedido de prolongamento por 15 dias, até 19 de Março, do prazo para as subscrições do FEI”, explicou ao Negócios, fonte oficial do banco, acrescentando que “o pedido formal será entregue na CMVM amanhã, dia 26 de Fevereiro”
Segundo a mesma fonte, foram três os motivos que levaram a este pedido. Primeiro, “questões logísticas que levaram a que alguns clientes estejam a receber a documentação sobre o FEI mais tarde do que estava previsto”.
Depois, “verifica-se que a quase totalidade dos clientes pretende marcar reuniões presenciais com a estrutura do BPP para se inteirarem de uma forma mais completa de todos os pormenores sobre o FEI”. O que torna difícil concluir este processo até ao actual fim do prazo actual (4 de Março). Finalmente, “muitos clientes consideram ser necessário esperar pela aprovação do Orçamento de Estado, que prevê a garantia de 250.000 euros, cuja votação final só ocorrera no dia 12 de Março”.
Segundo soube o Negócios, existe alguma abertura da CMVM para aprovar o adiamento do prazo, tendo em conta a argumentação dos clientes e da administração do banco, bem como o facto de a legislação prever esse mesmo adiamento em determinadas circunstâncias.
Até ao momento, não foi possível obter uma reacção oficial de fonte oficial da CMVM.
Refira-se que Fernando Adão da Fonseca, presidente da administração do BPP, revelou ontem aos jornalistas, segundo a Lusa, que apenas cerca de 10% dos clientes já aderiram ao fundo. Existem cerca de 1800 contas de retorno absoluto, com perto de 3500 titulares.
Fonte: Jornal de Negócios
“Perante o pedido unânime das associações de clientes e de muitos clientes individualmente do Banco Privado Português (BPP), foi decidido apresentar à CMVM um pedido de prolongamento por 15 dias, até 19 de Março, do prazo para as subscrições do FEI”, explicou ao Negócios, fonte oficial do banco, acrescentando que “o pedido formal será entregue na CMVM amanhã, dia 26 de Fevereiro”
Segundo a mesma fonte, foram três os motivos que levaram a este pedido. Primeiro, “questões logísticas que levaram a que alguns clientes estejam a receber a documentação sobre o FEI mais tarde do que estava previsto”.
Depois, “verifica-se que a quase totalidade dos clientes pretende marcar reuniões presenciais com a estrutura do BPP para se inteirarem de uma forma mais completa de todos os pormenores sobre o FEI”. O que torna difícil concluir este processo até ao actual fim do prazo actual (4 de Março). Finalmente, “muitos clientes consideram ser necessário esperar pela aprovação do Orçamento de Estado, que prevê a garantia de 250.000 euros, cuja votação final só ocorrera no dia 12 de Março”.
Segundo soube o Negócios, existe alguma abertura da CMVM para aprovar o adiamento do prazo, tendo em conta a argumentação dos clientes e da administração do banco, bem como o facto de a legislação prever esse mesmo adiamento em determinadas circunstâncias.
Até ao momento, não foi possível obter uma reacção oficial de fonte oficial da CMVM.
Refira-se que Fernando Adão da Fonseca, presidente da administração do BPP, revelou ontem aos jornalistas, segundo a Lusa, que apenas cerca de 10% dos clientes já aderiram ao fundo. Existem cerca de 1800 contas de retorno absoluto, com perto de 3500 titulares.
Fonte: Jornal de Negócios