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No Name negam crimes da claque

  • Criador do tópico RoterTeufel
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RoterTeufel

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Lisboa: Três cabecilhas da claque do Benfica depõem em tribunal
No Name negam crimes da claque

Os três elementos dos No Name Boys que são considerados pelo Ministério Público os cabecilhas de crimes como associação criminosa, tráfico de droga, posse de armas ou agressões violentas, na claque do Benfica, desmentiram ontem em tribunal que aquela tenha alguma vez tido líderes. Em vez disso, asseguram, existiram apenas pessoas que faziam a ponte entre a claque e a direcção do clube da Luz para obter bilhetes.

Entre os 37 arguidos com acusação deduzida pela Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa, José Pité Ferreira, Hugo Caturna e António Claro – estes dois em prisão preventiva – foram dos poucos que quiseram falar. Negando a autodenominação de "braço armado" do clube, os três arguidos afirmaram que a claque "sempre foi um grupo de dois, três mil amigos que iam puxar pelo Benfica".

Os três jovens recusaram ter gizado agressões violentas contra adeptos sportinguistas e portistas. "Reconheço rivalidades com adeptos desses clubes, mas nunca preparámos nada contra eles", frisou Pité Ferreira

Os arguidos negaram também que o tráfico de droga tenha financiado a claque. "Confirmo ter sido preso com 100 gramas de haxixe em Faro, mas foi para consumo próprio", assegurou António Claro. Os arguidos frisaram ainda nunca terem recebido bilhetes a preços mais baixos, para depois os revender. "Havia uma pessoa que servia de ponte com a direcção do clube para termos acesso aos bilhetes. Só uma vez pedimos mais dinheiro a membros da claque, mas foi para financiar um busto a um membro da claque morto num acidente de viação", concluiu Hugo Caturna.

JUIZ É 'FERRENHO' DO FC PORTO

Renato Barroso é o juiz-presidente do colectivo responsável pelo processo ‘No Name Boys’. O magistrado, no entanto, nunca negou a sua condição de adepto ‘ferrenho’ do Futebol Clube do Porto.

Renato Barroso, de resto, já foi mesmo o presidente da casa do FC Porto em Lisboa. Mas este não é o primeiro processo com referências ao Benfica que o juiz julgou durante a sua carreira. Foi este magistrado a condenar o ex-presidente do clube encarnado, Vale e Azevedo, a sete anos e meio de cadeia por burla ao empresário Dantas da Cunha.

No processo dos No Name Boys, Renato Barroso promete, entretanto, uma decisão para breve sobre o requerimento apresentado pela advogada de três arguidos, que requereu a nulidade de parte da acusação, alegando que a investigação do crime de associação criminosa é da competência da Polícia Judiciária e não da PSP.


Fonte Correio da Manhã
 
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