delfimsilva
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Havana, 04 mar (Lusa) - O dissidente cubano Guillermo Fariñas declarou-se hoje pronto a prosseguir a sua greve de fome, iniciada há oito dias na sua residência de Santa Clara (centro de Cuba), "até à morte", para "não deixar impune" a morte do prisioneiro político Orlando Zapata.
"Não vou dar tréguas a este governo. Se tiver que morrer, morrerei. Vou continuar até ao fim e, depois de mim, outros irmãos entrarão em greve de fome. Será uma cadeia incessante", afirmou telefonicamente o ciberjornalista, de 48 anos, brevemente hospitalizado na quarta feira em Santa Clara, 270 quilómetros a leste de Havana, devido a uma crise de hipoglicémia.
"Não podemos deixar assassinar homens na prisão, é um mecanismo de autodefesa. Se deixarmos a morte de Zapata impune, haverá muitos outros assassínios", declarou Fariñas, que exige a libertação de 26 presos políticos doentes.
"Não vou dar tréguas a este governo. Se tiver que morrer, morrerei. Vou continuar até ao fim e, depois de mim, outros irmãos entrarão em greve de fome. Será uma cadeia incessante", afirmou telefonicamente o ciberjornalista, de 48 anos, brevemente hospitalizado na quarta feira em Santa Clara, 270 quilómetros a leste de Havana, devido a uma crise de hipoglicémia.
"Não podemos deixar assassinar homens na prisão, é um mecanismo de autodefesa. Se deixarmos a morte de Zapata impune, haverá muitos outros assassínios", declarou Fariñas, que exige a libertação de 26 presos políticos doentes.