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Cantanhede: Deslocam-se em caravanas
Grupo de dezenas dedica-se a burlar
Um grupo, constituído por várias famílias nómadas, que se deslocam em caravanas, suspeito de dezenas de crimes de burla e extorsão em todo o País, foi interceptado quinta-feira pela GNR de Cantanhede. Os militares constituíram arguidos dois homens e uma mulher que tinham em seu poder um cheque de dez mil euros de um empresário de Portunhos.
Apesar de a maioria ser de nacionalidade espanhola e falar em castelhano, o grupo integra também famílias naturais de França e de Portugal. Em Cantanhede, juntaram-se seis caravanas com 20 pessoas, de três famílias, mas chegam a ser mais de uma centena, como aconteceu em finais do ano passado, em Beja, quando 25 famílias foram expulsas do parque de campismo.
Apresentam-se bem vestidos e ao volante de potentes Mercedes ou BMW e convencem empresários de que são especialistas em afiar máquinas e materiais de corte, cobrando elevadas quantias.
Quando as vítimas se apercebem do logro e recusam pagar, são ameaçadas e extorquidas. As autoridades acreditam que "muitas da vítimas" não apresentam queixa, com receio de represálias.
O empresário de Portunhos, Cantanhede, que explora uma pedreira, pagou-lhes dez mil euros em troca do serviço, mas mandou cancelar o cheque assim que se apercebeu que as máquinas e ferramentas não tinham sido afiadas.
Depois de ser abordado pela GNR, o grupo seguiu viagem e ontem, alguns deles, estavam na zona da Anadia e de Coimbra, enquanto outros seguiram para Sul.
Fonte Correio da Manhã
Grupo de dezenas dedica-se a burlar
Um grupo, constituído por várias famílias nómadas, que se deslocam em caravanas, suspeito de dezenas de crimes de burla e extorsão em todo o País, foi interceptado quinta-feira pela GNR de Cantanhede. Os militares constituíram arguidos dois homens e uma mulher que tinham em seu poder um cheque de dez mil euros de um empresário de Portunhos.
Apesar de a maioria ser de nacionalidade espanhola e falar em castelhano, o grupo integra também famílias naturais de França e de Portugal. Em Cantanhede, juntaram-se seis caravanas com 20 pessoas, de três famílias, mas chegam a ser mais de uma centena, como aconteceu em finais do ano passado, em Beja, quando 25 famílias foram expulsas do parque de campismo.
Apresentam-se bem vestidos e ao volante de potentes Mercedes ou BMW e convencem empresários de que são especialistas em afiar máquinas e materiais de corte, cobrando elevadas quantias.
Quando as vítimas se apercebem do logro e recusam pagar, são ameaçadas e extorquidas. As autoridades acreditam que "muitas da vítimas" não apresentam queixa, com receio de represálias.
O empresário de Portunhos, Cantanhede, que explora uma pedreira, pagou-lhes dez mil euros em troca do serviço, mas mandou cancelar o cheque assim que se apercebeu que as máquinas e ferramentas não tinham sido afiadas.
Depois de ser abordado pela GNR, o grupo seguiu viagem e ontem, alguns deles, estavam na zona da Anadia e de Coimbra, enquanto outros seguiram para Sul.
Fonte Correio da Manhã