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Socom 4

Linkin Park

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Provavelmente nenhum jogo da série SOCOM foi tão aguardado quanto SOCOM 4. Um enorme salto qualitativo na série? Talvez. Mas o que realmente tem chamado a atenção de jogadores mundo afora é o suporte ao recentemente anunciado (pelo menos oficialmente) Sony PlayStation Move — sim, o Wand, ou Arc, ou Sphere, ou... enfim.

A demonstração foi feita durante a última edição da GDC (Games Developer Conference), onde finalmente foi possível conferir o funcionamento do alardeado “WiiMote com esteróides” da Sony. O mais importante? Não, você não vai acabar em um mini game de arremessar granadas em terroristas aleatórios. Fique tranquilo.

Mas balançar o sugestivo Move para cima e para baixo não será a sua única tarefa aqui. Conforme você pode ter lido aqui no Baixaki Jogos, os rumores realmente foram confirmados: o Move tem um parceiro: quase um irmão gêmeo do Nunchuk. O sub-controle é algo semelhante ao próprio move: excetuando-se a bola vermelha brilhante no topo, ele traz um controle analógico, um digital, quatro botões de face e dois outros botões dos lados.

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Bem, mas como exatamente esse dois controles funcionariam em um jogo como SOCOM? Vamos aos detalhes.

É mirar e atirar

Para jogar SOCOM 4, você manterá o Move na sua mão direita e o sub-controle na esquerda. Basta então apontar a bolota brilhante do controle para a tela e a magia acontece — quer dizer, até aí nenhuma grande novidade; nada que a pistola do Master System já não fazia por você.

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Apontar diretamente para tela fará mover o retículo, enquanto que mirar nas bordas da tela fará com que o personagem gire sobre os tornozelos. Toda movimentação é feita através do direcional analógico do sub-controle — para frente, para trás, e andar de lado.

Para atirar, basta então apertar o gatilho do Move, enquanto o botão similar do sub-controle (que tal um nome melhor?) fará com que o personagem busque cobertura no cenário. Para demarcar um alvo na tela, você terá que pressionar o botão de ação do Move, enquanto que as granadas ficam com o bom e velho “círculo”.

Como qualquer fã de SOCOM deve saber muito bem, a ideia aqui sempre foi conferir um quê tático aos movimentos da sua equipe. Todo os controles da esquadra aqui ficarão, é claro, a seu cargo; todos eles mapeados para o sub-controle. Ao pressionar o botão superior, o jogo entrarão em uma pseudo-câmera lenta; basta então distribuir ordens entre os membros, colocando “waypoints” ou atribuindo alvos através do direcional digital do sub-controle.

Qual era a história mesmo?

Pois é. Com esse papo todo de inclusão do finalmente-oficial Move, a história da quarta edição de SOCOM acabou ficando meio de lado. Não que não seja uma boa trama. No sudeste da Asia, um exército revolucionário tomou o controle país que bordeja o Estreito de Malaca, um canal que liga os oceanos Pacífico e Índico entre Malásia e Indonésia.

Aqui você é conhecido simplesmente como Ops Com, membro de um comando operacional de elite, uma esquadra de cinco integrantes. Vão acompanhá-lo na empreitada os ocidentais Schwitzer e Wells, bem como dois soldados sul-coreanos, Chung e Forty-Five — esta uma mulher misteriosa, potencialmente um personagem vital para a história.



A idéia é entrar profundamente em florestas inóspitas, cidades em ruínas, tudo a fim de caçar os rebeldes dentro do seu próprio território. O tempo total da operação (dentro do jogo, é claro) é de seis dias, divididos em dois atos principais. Após o primeiro ato, no qual você deverá comandar a sua esquadra contra indígenas revolucionários conhecidos como Naga, a história acaba então rumando para um conflito de proporções muito maiores — tudo bem, nada de “spoilers”.

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Já os cenários, de acordo com o que foi demonstrado pela Sony durante a GDC, trata-se de uma imensa área de favelas — que deve ocupar aproximadamente 50% do jogo. Trata-se de uma profusão de casas cruamente construídas, todas abarrotadas e... Enfim, para quem mora no Brasil nem precisa de tantas explicações, certo?

No mais, o título ainda deve incluir 14 missões, totalizando aproximadamente 12 horas de jogo. Também está previsto um modo online para até 32 jogadores, o qual a desenvolvedora Zipper classifica como “uma experiência totalmente nova”.

Enfim, com o Move apenas engatinhando ainda, e com o próprio SOCOM 4 em fases intermediárias de desenvolvimento, fica realmente difícil afirmar qualquer coisa. Afinal, todo mundo sabe que os primeiro jogos baseados em uma nova tecnologia nem sempre vão muito longe. Quanto ao Move... será preciso mais algumas demonstrações para provar no que, exatamente, o aparato consegue subjugar a tradicional dupla WiiMote e Nunchuk.

SOCOM 4 tem lançamento previsto para a primavera deste ano. Aguarde novidades.

Fonte: Baixaki Jogos
 
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