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Docente quer envolver alunos e pais na solução de problemas

maioritelia

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A docente e psicóloga Margarida Gaspar defendeu hoje, na Mealhada, a necessidade do envolvimento dos alunos na resolução dos casos de violência escolar, preconizando que também os pais devem ser implicados no processo.
«Articulados com os professores, os jovens devem ser envolvidos para tentar perceber o que se passa [nas respectivas escolas, em casos de violência]», defendeu a professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.

A psicóloga clínica foi uma das oradoras no '2.º Encontro com a Educação', que decorreu hoje no Cine-teatro Messias, organizado pela Câmara Municipal da Mealhada.

«Os pais também devem ser envolvidos e ajudados a lidar com estas situações, mas não numa perspectiva punitiva ou de ridicularizar», salientou Margarida Gaspar em declarações à agência Lusa.

Também o presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho, considerou que «a palavra-chave na escola é o envolvimento dos professores e de todos os actores».

«Temos de nos comprometer com a educação», salientou ao intervir num painel dedicado ao tema 'Educação para a cidadania'.
Falando no mesmo painel, Carlos Monteiro, que interveio como antigo director de uma escola onde a violência diminuiu, preconizou igualmente a responsabilização dos alunos e o seu envolvimento na vida escolar.

Regras claras, um regulamento interno conhecido por todos e uma «relação empática» entre as direcções da escola e as associações de estudantes foram algumas das medidas que, na sua óptica, podem contribuir para reduzir a violência no meio escolar.

«Muitas vezes era a associação de estudantes a dizer que algo estava mal», referiu o vereador da Câmara da Figueira da Foz, dizendo que aquela escola está dotada de um serviço de psicologia e orientação.

Para Carlos Monteiro, é também útil criar «uma linha rápida e discreta» através da qual os alunos possam comunicar situações anómalas.

Diário Digital / Lusa
 
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