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Violência escolar: «Há alarmismo desnecessário»

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Presidente do Conselho Nacional das Escolas diz que há um «histerismo colectivo»




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O presidente do Conselho Nacional das Escolas (CNE) disse esta segunda-feira à Lusa que há um «alarmismo desnecessário» em torno do tema da violência nas escolas, que, sublinha Álvaro Almeida dos Santos, «traz mais desvantagens do que vantagens».

Referindo-se aos últimos casos - o rapaz desaparecido no rio Tua, em Mirandela, e do professor que se suicidou em Fitares (Rio de Mouro, Sintra) -, Álvaro Almeida dos Santos considerou que se gerou um «alarmismo desnecessário, incapacitante do pensamento e prejudicial a todos».

«Não desvalorizando estes casos, que, obviamente, são dramáticos e preocupantes, o aproveitamento que se tem feito disso para o desmerecimento do trabalho das escolas é chocante», sustentou o responsável.

«É evidente que o Conselho das Escolas está preocupado com estas notícias, mas temos que perceber que o bullying não nasceu agora nem terminará agora», acrescentou o presidente daquele órgão consultivo do Ministério da Educação.

Álvaro Almeida dos Santos admitiu que as escolas são «responsáveis pelos casos de violência que se têm assistido, mas não são as únicas».

«É necessária uma pacificação da sociedade portuguesa, gerar um clima de serenidade e acabar com este quase histerismo colectivo, para que as escolas possam ter meios para dar resposta a estes problemas», concluiu.

Estatuto do Aluno deve ser «responsabilizador»

O presidente do Conselho Nacional das Escolas considerou também que o Estatuto do Aluno deve ser «mobilizador», «responsabilizador» e de «gestão fácil» para todos os intervenientes no sistema educativo.

«O Conselho das Escolas defende um estatuto do aluno que seja mobilizador do trabalho, responsabilizador dos intervenientes ¿ desde directores, professores a alunos ¿ e que seja um instrumento de gestão fácil», adiantou o presidente.

Álvaro Almeida dos Santos apontou três aspectos essenciais que devem estar incluídos na revisão do Estatuto do Aluno. Para o responsável, é essencial «retomar a possibilidade de o director poder suspender o aluno durante alguns dias, rever a questão da obrigatoriedade de frequência mínima nas aulas sem a qual o diploma de aprovação não poderá ser passado e a desburocratização dos processo».



















iol
 
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