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O rei da Jordânia, Abdullah 2º, afirmou hoje que Israel «está a brincar com o fogo», ao insistir em novas construções na Jerusalém Oriental ocupada e que o Estado deve decidir se quer paz ou guerra com oa palestinianos.
«Já advertimos em várias oportunidades que Israel está a brincar com o fogo e a Jordânia rejeita e condena todas as medidas que visam mudar a identidade de Jerusalém, desocupando a cidade dos seus habitantes árabes cristãos e muçulmanos», disse o rei à imprensa jordana.
«Jerusalém Oriental deve ser a capital de um Estado palestiniano independente que deve ser estabelecido o quanto antes. Jerusalém faz parte dos territórios palestinianos ocupados por Israel em 1967 e, tal como acontece com outros territórios, enfrenta acções israelitas unilaterais que são ilegítimas e ilegais, e resultarão em novos conflitos», alertou Abdullah 2º, cujo país assinou um tratado de paz com Israel em 1994.
Os comentários do rei jordano mostram a sua frustração com os recentes anúncios de novas construções israelitas em territórios ocupados de Jerusalém Oriental, que os palestinianos querem como capital do futuro Estado.
Os planos de Israel foram anunciados no meio dos esforços por negociações indirectas, que deveriam começar sob mediação norte-americana. As novas casas, contudo, enfureceram os palestinianos, que suspenderam o diálogo, e levaram a uma grave condenação de Washington e da comunidade internacional.
Abdullah afirmou que Israel «precisa de decidir se quer conflito ou paz» e que, se a escolha for pela paz, precisa de «tomar acções tangíveis» pelo fim dos colonatos e o regresso às negociações com os palestinianos.
«As pessoas estão cansadas de um processo que não leva a resultados», disse.
Abdullah defendeu ainda a criação de um Estado palestiniano como «única solução» para a crise e alertou que se nenhum progresso for feito rumo à paz a curto prazo, um novo ciclo de violência começará e «todo a gente pagará o preço».
dd.
«Já advertimos em várias oportunidades que Israel está a brincar com o fogo e a Jordânia rejeita e condena todas as medidas que visam mudar a identidade de Jerusalém, desocupando a cidade dos seus habitantes árabes cristãos e muçulmanos», disse o rei à imprensa jordana.
«Jerusalém Oriental deve ser a capital de um Estado palestiniano independente que deve ser estabelecido o quanto antes. Jerusalém faz parte dos territórios palestinianos ocupados por Israel em 1967 e, tal como acontece com outros territórios, enfrenta acções israelitas unilaterais que são ilegítimas e ilegais, e resultarão em novos conflitos», alertou Abdullah 2º, cujo país assinou um tratado de paz com Israel em 1994.
Os comentários do rei jordano mostram a sua frustração com os recentes anúncios de novas construções israelitas em territórios ocupados de Jerusalém Oriental, que os palestinianos querem como capital do futuro Estado.
Os planos de Israel foram anunciados no meio dos esforços por negociações indirectas, que deveriam começar sob mediação norte-americana. As novas casas, contudo, enfureceram os palestinianos, que suspenderam o diálogo, e levaram a uma grave condenação de Washington e da comunidade internacional.
Abdullah afirmou que Israel «precisa de decidir se quer conflito ou paz» e que, se a escolha for pela paz, precisa de «tomar acções tangíveis» pelo fim dos colonatos e o regresso às negociações com os palestinianos.
«As pessoas estão cansadas de um processo que não leva a resultados», disse.
Abdullah defendeu ainda a criação de um Estado palestiniano como «única solução» para a crise e alertou que se nenhum progresso for feito rumo à paz a curto prazo, um novo ciclo de violência começará e «todo a gente pagará o preço».
dd.