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RoterTeufel
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Idemnização de 32 mil euros
Santa Maria: "Estragaram-me a vida"
Américo Palhota, um dos doentes que ficou cego na sequência de uma cirurgia de rotina em Agosto de 2009, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, reuniu esta manhã com a Comissão Arbitral que avaliou as negociações de indemnizações entre os doentes e o hospital.
Américo Palhota foi o primeiro doente a sair da reunião, cerca das 12h00. A Comissão propôs-lhe uma indemnização de 32 mil euros.
Em declarações ao CM, Palhota disse que 'a indemnização não é justa. Estragaram-me a vida e 32 mil euros não compensam o facto de ter ficado cego'.
O doente que geria um quiosque de venda de jornais e revistas viu-se impedido de trabalhar e de conduzir, algo que adorava fazer. De acordo com a legislação em vigor, Américo Palhota tem 30 dias para reflectir se aceita ou não esta indemnização.
'Tinha pedido entre 50 a 60 mil euros e mesmo assim os valores não compensam a cegueira. O que me propõem fica muito aquém do que é justo', sustentou.
MARIA ANTÓNIA ACEITOU INDEMNIZAÇÃO
Pelas 13h00 terminou a reunião com a paciente Maria Antónia Martins que disse ao CM que aceitou o valor proposto sem contudo o revelar: 'Posso apenas dizer que é superior ao que foi proposto a António Palhota'.
Maria Antónia Martins era costureira e estava no activo. 'Este valor não é justo e não paga aquilo que mudou na minha vida nem a minha depressão. Tive um desgosto muito grande ao ficar cega', comentou. No entanto, aceitou o valor proposto e assinou esta manhã os documentos legais inerentes à indemnização porque 'queria ter isto despachado. Não quero que demore mais tempo em tribunais'.
Fonte Correio da Manhã
Santa Maria: "Estragaram-me a vida"
Américo Palhota, um dos doentes que ficou cego na sequência de uma cirurgia de rotina em Agosto de 2009, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, reuniu esta manhã com a Comissão Arbitral que avaliou as negociações de indemnizações entre os doentes e o hospital.
Américo Palhota foi o primeiro doente a sair da reunião, cerca das 12h00. A Comissão propôs-lhe uma indemnização de 32 mil euros.
Em declarações ao CM, Palhota disse que 'a indemnização não é justa. Estragaram-me a vida e 32 mil euros não compensam o facto de ter ficado cego'.
O doente que geria um quiosque de venda de jornais e revistas viu-se impedido de trabalhar e de conduzir, algo que adorava fazer. De acordo com a legislação em vigor, Américo Palhota tem 30 dias para reflectir se aceita ou não esta indemnização.
'Tinha pedido entre 50 a 60 mil euros e mesmo assim os valores não compensam a cegueira. O que me propõem fica muito aquém do que é justo', sustentou.
MARIA ANTÓNIA ACEITOU INDEMNIZAÇÃO
Pelas 13h00 terminou a reunião com a paciente Maria Antónia Martins que disse ao CM que aceitou o valor proposto sem contudo o revelar: 'Posso apenas dizer que é superior ao que foi proposto a António Palhota'.
Maria Antónia Martins era costureira e estava no activo. 'Este valor não é justo e não paga aquilo que mudou na minha vida nem a minha depressão. Tive um desgosto muito grande ao ficar cega', comentou. No entanto, aceitou o valor proposto e assinou esta manhã os documentos legais inerentes à indemnização porque 'queria ter isto despachado. Não quero que demore mais tempo em tribunais'.
Fonte Correio da Manhã