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Filipinas:Campanha locais arrancou hoje, receio de violência

maioritelia

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A campanha para as eleições locais nas Filipinas, que se realizam no mesmo dia das presidenciais, a 10 de maio, arrancou hoje sob o receio de violência política e do fracasso do novo sistema de voto eletrónico.
A partir de agora os candidatos dispõem de 45 dias para convencer mais de 50 milhões de eleitores de que são a melhor opção para os mais de 17 000 cargos.

Os postos incluem 222 assentos para o Congresso, 80 de governadores e vice-governadores provinciais e 1514 presidentes de câmara e outros postos menores, a nível regional.

A campanha para as locais dura exatamente metade do tempo da campanha para a presidência, vice-presidência e para a eleição de metade dos senadores, que arrancou a 10 de fevereiro.

Ao cabo de nove anos no poder, ensombrados por rumores de corrupção e manipulação de votos, a Presidente Gloria Macapagal Arroyo, 62 anos, está impedida de se apresentar à corrida presidencial mas concorre para as legislativas.

Prometendo uma moralização da política, Benigno Aquino (Partido Liberal), filho da ex-Presidente Corazon Aquino, falecida em agosto, apresenta-se como favorito entre um leque de candidatos. Em segundo lugar na corrida está o dirigente do Partido Nacionalista, Manuel Villar, senador da oposição, milionário que fez fortuna no ramo imobiliário.

O ex-Presidente Joseph Estrada, derrubado do poder em 2001, condenado a prisão perpétua por corrupção e amnistiado em 2007, encontra-se também na corrida presidencial.

O campeão mundial de pugilismo Philippin Manny Pacquiao e a antiga primeira dama Imelda Marcos, 80 anos, viúva do ditador Ferdinando Marcos, concorrem ao Parlamento.

Imelda pretende adquirir imunidade parlamentar antevendo a possibilidade da eleição de Noynoy Aquino, filho do casal que derrubou o ditador Marcos.

As autoridades e forças de segurança preparam-se para o pior, dado a habitual violência relacionada com eleições, num país onde divergências políticas se resolvem a tiro e onde, sobretudo nas províncias, se impõe a lei do mais forte.


dd.
 
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