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Abbas rejeita retomar negociações a menos que Israel paralise ampliações

A.Carina

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Fev 13, 2009
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Abbas rejeita retomar negociações a menos que Israel paralise ampliações

O líder palestino, Mahmoud Abbas, descartou neste sábado retomar negociações indiretas com Israel a menos que o governo israelense congele os planos para a ampliação de assentamentos judaicos na Cisjordânia ou Jerusalém oriental.

"Não podemos recomeçar a negociar indiretamente se Israel mantiver sua política de assentamentos", disse ele durante encontro da Liga Árabe na Líbia.

"Negociações sobre fronteiras (de um futuro Estado palestino) seriam absurdas se Israel decide (unilateralmente) as fronteiras no solo. Sempre dissemos que Jerusalém é a ‘joia da coroa’ e a porta para a paz", completou.

Cerca de meio milhão de judeus vivem em mais de 100 assentamentros construídos por Israel desde a ocupação em 1967 da Cisjordânia e de Jerusalém oriental. Eles são considerados ilegais pela comunidade internacional embora Israel conteste isso.

Críticas

Outros líderes presentes também criticaram a recente decisão israelense de permitir a construção de 1600 casas em Jerusalém oriental, decisão que gerou uma crise com os EUA que vinham tentando reativar as negociações indiretas entre os dois lados.

O premiê turco, Tayyp Erdogan, descreveu a posição israelense de "loucura".

"Ela leva Israel ao isolamento. Ao adotar essa atitude, Israel viola não apenas as leis internacionais, mas também os sentimentos, a consciência e a história humana", disse Erdogan.

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, disse que os países membros da organização devem preparar-se para a possibilidade de o processo de paz ser um "fracasso completo".

"É o momento de encarar israel. Devemos ter planos alternativos porque a situação chegou a um momento chave", completou.

O secretário Gerald a ONU, Ban Ki Moon, pediu para que os líderes árabes continuem a apoiar os esforços americanos para retomar negociações. Ban disse que a significância histórica de Jerusalém deve ser respeitada e que a cidade “deveria emergir das negociações como a capital de dois Estados”.

A correspodente da BBC em Trípoli, Rana Jawad, disse que esta foi a primeira vez que a ONU declarou o que gostaria de ver sobre Jerusalém como resultado das negociações.

Ao final do encontro de dois dias, a Liga Árabe deve adotar uma resolução inlcuindo um plano para nomear uma comissão de advogados para levar o caso das ampliações israelenses em Jerusalém oriental aos tribunais internacionais.

Israel disse na sexta-feira que pretende seguir em frente com os planos de ampliação.

Também neste sábado, militares israelenses saíram de Gaza após uma incursão noturna no território palestino.
 
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