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De luto após atentados, Rússia reforça segurança
A Rússia reforçou a segurança nesta terça-feira em diversas partes do país, depois que dois atentados com bombas mataram pelo menos 39 pessoas no metrô de Moscou.
Policiais e agentes foram destacados para reforçar a segurança em estações de metrô e aeroportos.
As autoridades russas temem que as explosões de segunda-feira, atribuídas a grupos separatistas do Cáucaso, deem início a uma nova onda de ataques no país. Na manhã de segunda-feira, duas mulheres-bomba detonaram explosivos embalados com pedaços de metal nas estações de Lubyanka e Park Kultury em horário de grande movimento.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que é preciso haver mais atenção dos agentes para os meios de transporte.
"Tudo que foi feito até agora precisa ser reforçado", disse o presidente, segundo a agência russa de notícias Tass. "Aparentemente, as medidas tomadas até agora não foram suficientes."
Luto
Em meio à segurança reforçada, a capital russa observa um dia de luto em homenagem às 39 vítimas dos atentados no metrô da cidade. Os primeiros enterros das vítimas acontecerão nesta terça-feira.
Apesar dos temores de novos ataques, milhões de pessoas continuaram usando o metrô nesta terça.
Muitos russos acenderam velas e colocaram flores nas estações de Lubyanka, onde 23 pessoas morreram, e Park Kultury, onde houve 12 vítimas.
Desde os atentados, outras quatro pessoas que estava em estado grave morreram no hospital. As autoridades russas acreditam que o número de mortos ainda pode subir.
Em observação do luto, os principais canais de televisão da Rússia mudaram suas programações, retirando do ar alguns anúncios e alguns programas de diversão.
Autoria dos atentados
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, prometeu que os responsáveis pelos atentados serão “destruídos”. Ele visitou alguns dos feridos nos atentados no hospital.
O atentado na estação de Lubyanka aconteceu no mesmo local onde funciona o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia. O chefe do FSB, Alexander Bortnikov acredita que os atentados foram cometidos por “grupos terroristas relacionados ao Norte do Cáucaso”, onde fica a Chechênia.
“Esta provavelmente será nossa principal conclusão, porque fragmentos dos corpos de duas mulheres-bomba foram encontrados mais cedo no local dos incidentes e os exames mostram que esses indivíduos vieram do Norte do Cáucaso”, disse ele.
Até agora nenhum grupo assumiu a autoria do atentado, mas no passado, outros ataques na capital foram realizados ou atribuídos a rebeldes islâmicos que lutam pela independência chechena.
Há seis anos, dois atentados no metrô de Moscou mataram pelo menos 50 pessoas. Aqueles ataques foram atribuídos a separatistas chechenos. Na ocasião, o líder rebelde checheno Doku Umarov assumiu responsabilidade pelos atentados. No mês passado, ele havia prometido levar a guerra às cidades russas.
O líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, que é apoiado pela Rússia, condenou os ataques à capital russa e prometeu cooperar com as autoridades para achar os culpados.
Mais de 100 mil pessoas morreram nos últimos 15 anos na Chechênia devido a conflitos entre o governo e rebeldes.
A Rússia reforçou a segurança nesta terça-feira em diversas partes do país, depois que dois atentados com bombas mataram pelo menos 39 pessoas no metrô de Moscou.
Policiais e agentes foram destacados para reforçar a segurança em estações de metrô e aeroportos.
As autoridades russas temem que as explosões de segunda-feira, atribuídas a grupos separatistas do Cáucaso, deem início a uma nova onda de ataques no país. Na manhã de segunda-feira, duas mulheres-bomba detonaram explosivos embalados com pedaços de metal nas estações de Lubyanka e Park Kultury em horário de grande movimento.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que é preciso haver mais atenção dos agentes para os meios de transporte.
"Tudo que foi feito até agora precisa ser reforçado", disse o presidente, segundo a agência russa de notícias Tass. "Aparentemente, as medidas tomadas até agora não foram suficientes."
Luto
Em meio à segurança reforçada, a capital russa observa um dia de luto em homenagem às 39 vítimas dos atentados no metrô da cidade. Os primeiros enterros das vítimas acontecerão nesta terça-feira.
Apesar dos temores de novos ataques, milhões de pessoas continuaram usando o metrô nesta terça.
Muitos russos acenderam velas e colocaram flores nas estações de Lubyanka, onde 23 pessoas morreram, e Park Kultury, onde houve 12 vítimas.
Desde os atentados, outras quatro pessoas que estava em estado grave morreram no hospital. As autoridades russas acreditam que o número de mortos ainda pode subir.
Em observação do luto, os principais canais de televisão da Rússia mudaram suas programações, retirando do ar alguns anúncios e alguns programas de diversão.
Autoria dos atentados
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, prometeu que os responsáveis pelos atentados serão “destruídos”. Ele visitou alguns dos feridos nos atentados no hospital.
O atentado na estação de Lubyanka aconteceu no mesmo local onde funciona o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia. O chefe do FSB, Alexander Bortnikov acredita que os atentados foram cometidos por “grupos terroristas relacionados ao Norte do Cáucaso”, onde fica a Chechênia.
“Esta provavelmente será nossa principal conclusão, porque fragmentos dos corpos de duas mulheres-bomba foram encontrados mais cedo no local dos incidentes e os exames mostram que esses indivíduos vieram do Norte do Cáucaso”, disse ele.
Até agora nenhum grupo assumiu a autoria do atentado, mas no passado, outros ataques na capital foram realizados ou atribuídos a rebeldes islâmicos que lutam pela independência chechena.
Há seis anos, dois atentados no metrô de Moscou mataram pelo menos 50 pessoas. Aqueles ataques foram atribuídos a separatistas chechenos. Na ocasião, o líder rebelde checheno Doku Umarov assumiu responsabilidade pelos atentados. No mês passado, ele havia prometido levar a guerra às cidades russas.
O líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, que é apoiado pela Rússia, condenou os ataques à capital russa e prometeu cooperar com as autoridades para achar os culpados.
Mais de 100 mil pessoas morreram nos últimos 15 anos na Chechênia devido a conflitos entre o governo e rebeldes.