- Entrou
- Fev 13, 2009
- Mensagens
- 10,643
- Gostos Recebidos
- 0
Obama pede à China colaboração por pressão sobre o Irã
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo direto ao presidente da China, Hu Jintao, para que os dois países trabalhem em conjunto para lidar com a questão do programa nuclear iraniano.
Em uma ligação telefônica de uma hora, Obama teria enfatizado “a importância de trabalhar em conjunto para garantir que o Irã cumpra com suas obrigações”, segundo um relato divulgado pela Casa Branca.
O diálogo ocorreu em meio à visita do principal negociador nuclear iraniano, Saeed Jalili, à China para um encontro com as autoridades locais.
Em declarações após o encontro, Jalili advertiu o Ocidente para parar de “ameaçar” o Irã e disse que as autoridades chinesas concordaram com ele de que as sanções internacionais contra o país perderam a efetividade e não impedirão o Irã de manter seu programa nuclear.
O governo chinês não fez comentários sobre o encontro. O ministro das Relações Exteriores da China já havia dito, porém, que ainda acredita que a questão nuclear pode ser resolvida por meio de negociações diplomáticas.
Papel fundamental
Segundo o correspondente da BBC em Pequim Damian Grammaticas, a China terá um papel fundamental no desdobramento do crescente confronto entre o Ocidente e o Irã sobre seu programa nuclear.
Nesta semana, Obama havia dito que queria ver novas sanções contra o Irã aprovadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) “em semanas”.
A China, que possui um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto, já expressou no passado uma relutância em aprovar novas sanções contra o Irã, país com o qual mantém fortes ligações.
Porém na quinta-feira a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, disse que a China indicou estar pronta a discutir com as potências ocidentais uma nova resolução da ONU.
Os Estados Unidos acusam o Irã de estar buscando o desenvolvimento de armas nucleares. O governo iraniano nega a acusação e alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, para a produção de energia.
Tibete e Taiwan
A conversa entre Hu e Obama ocorreu após uma semana de redução nas tensões entre a China e os Estados Unidos, que recentemente tiveram uma série de desavenças sobe questões como o Tibete, comércio internacional e Taiwan.
Durante o diálogo entre os dois, o presidente chinês teria pedido “relações saudáveis e estáveis” com os Estados Unidos. Eles também discutiram a questão de Taiwan e a importância da implementação dos acordos do G20 para impulsionar o crescimento global.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, Hu advertiu Obama a não enfrentar o governo chinês em questões como Taiwan e o Tibete.
“Hu enfatizou que as questões de Taiwan e do Tibete interessam à soberania, à integridade territorial e aos interesses básicos da China, e lidar com estas questões de maneira correta é a chave para garantir o desenvolvimento saudável e estável das relações sino-americanas”, disse um comunicado do ministério.
A China expressou descontentamento após Obama ter se reunido com o líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, em fevereiro.
As autoridades chinesas também foram contrariadas com o fechamento de um acordo para a venda de armas americanas a Taiwan.
Os Estados Unidos também apoiaram o Google em sua disputa com as autoridades chinesas por causa da suposta censura ao site no país.
Uma questão sobre a qual os dois países têm manifestado posições próximas é sobre a necessidade de levar a Coreia do Norte de volta à mesa de negociações sobre seu programa nuclear.
Na quinta-feira, em outro sinal da melhora das relações entre os dois países, Hu Jintao anunciou que participará de um encontro em Washington sobre segurança nuclear, nos dias 12 e 13 deste mês.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo direto ao presidente da China, Hu Jintao, para que os dois países trabalhem em conjunto para lidar com a questão do programa nuclear iraniano.
Em uma ligação telefônica de uma hora, Obama teria enfatizado “a importância de trabalhar em conjunto para garantir que o Irã cumpra com suas obrigações”, segundo um relato divulgado pela Casa Branca.
O diálogo ocorreu em meio à visita do principal negociador nuclear iraniano, Saeed Jalili, à China para um encontro com as autoridades locais.
Em declarações após o encontro, Jalili advertiu o Ocidente para parar de “ameaçar” o Irã e disse que as autoridades chinesas concordaram com ele de que as sanções internacionais contra o país perderam a efetividade e não impedirão o Irã de manter seu programa nuclear.
O governo chinês não fez comentários sobre o encontro. O ministro das Relações Exteriores da China já havia dito, porém, que ainda acredita que a questão nuclear pode ser resolvida por meio de negociações diplomáticas.
Papel fundamental
Segundo o correspondente da BBC em Pequim Damian Grammaticas, a China terá um papel fundamental no desdobramento do crescente confronto entre o Ocidente e o Irã sobre seu programa nuclear.
Nesta semana, Obama havia dito que queria ver novas sanções contra o Irã aprovadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) “em semanas”.
A China, que possui um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto, já expressou no passado uma relutância em aprovar novas sanções contra o Irã, país com o qual mantém fortes ligações.
Porém na quinta-feira a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, disse que a China indicou estar pronta a discutir com as potências ocidentais uma nova resolução da ONU.
Os Estados Unidos acusam o Irã de estar buscando o desenvolvimento de armas nucleares. O governo iraniano nega a acusação e alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, para a produção de energia.
Tibete e Taiwan
A conversa entre Hu e Obama ocorreu após uma semana de redução nas tensões entre a China e os Estados Unidos, que recentemente tiveram uma série de desavenças sobe questões como o Tibete, comércio internacional e Taiwan.
Durante o diálogo entre os dois, o presidente chinês teria pedido “relações saudáveis e estáveis” com os Estados Unidos. Eles também discutiram a questão de Taiwan e a importância da implementação dos acordos do G20 para impulsionar o crescimento global.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, Hu advertiu Obama a não enfrentar o governo chinês em questões como Taiwan e o Tibete.
“Hu enfatizou que as questões de Taiwan e do Tibete interessam à soberania, à integridade territorial e aos interesses básicos da China, e lidar com estas questões de maneira correta é a chave para garantir o desenvolvimento saudável e estável das relações sino-americanas”, disse um comunicado do ministério.
A China expressou descontentamento após Obama ter se reunido com o líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, em fevereiro.
As autoridades chinesas também foram contrariadas com o fechamento de um acordo para a venda de armas americanas a Taiwan.
Os Estados Unidos também apoiaram o Google em sua disputa com as autoridades chinesas por causa da suposta censura ao site no país.
Uma questão sobre a qual os dois países têm manifestado posições próximas é sobre a necessidade de levar a Coreia do Norte de volta à mesa de negociações sobre seu programa nuclear.
Na quinta-feira, em outro sinal da melhora das relações entre os dois países, Hu Jintao anunciou que participará de um encontro em Washington sobre segurança nuclear, nos dias 12 e 13 deste mês.