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Coimbra: Familiares denunciam agressões na cadeia

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RoterTeufel

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Ministério da Justiça nega
Coimbra: Familiares denunciam agressões na cadeia


Vários familiares de reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra disseram este sábado à agência Lusa que se verificaram casos de agressões dentro da cadeia depois da revolta verificada sexta feira, por não ter sido autorizada uma saída precária a um preso.



Esta manhã, à saída da penitenciária de Coimbra, uma jovem de 21 anos, do Porto, disse que o seu namorado "foi agredido até chegar à cela com cacetadas, murros e pontapés por guardas encapuzados".

"Não pude estar com ele porque foi colocado de castigo, mas contou-me por telefone que tem os olhos, as costelas e os braços todos negros", disse a jovem, relatando ainda que "foram muitos presos para o castigo e outros transferidos da cadeia".

Segundo a rapariga, o namorado e outros detidos que "não tiveram temp de entrar na cela" quando estas fecharam foram os agredidos.

Também o cunhado de um outro detido, que veio do Porto, referiu que "houve agressões e reclusos transferidos".

"O meu cunhado contou-me que, depois da intervenção do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP), houve agressões, com reclusos mal tratados e de castigo", disse.

Estas versões contrariam a versão oficial do Ministério da Justiça que, sexta feira à tarde, disse à agência Lusa que não houve actuação dos elementos do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais que se deslocaram ao Estabelecimento Prisional de Coimbra.

Já este sábado contactada pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Justiça manteve a versão de que os elementos do GIPS não intervieram na contenda. "Os detidos mal souberam que eles estavam a chegar encaminharam-se para as celas e a confusão acabou aí", disse a mesma fonte,confirmando que os cabecilhas da revolta foram transferidos para outra cadeia e que outros participantes activos foram colocados em celas separadas até serem concluídas averiguações internas.


Fonte Correio da Manhã
 
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