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Choque frontal mata mãe e filha

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RoterTeufel

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Miranda do Corvo: Ultrapassagem em traço contínuo fatal na EN17
Choque frontal mata mãe e filha

"Mãe e filha eram inseparáveis. Até na morte estiveram juntas", afirmava ontem uma habitante de Meiral, Lousã, depois de saber que as suas vizinhas perderam a vida domingo à noite, na EN17, em Varandas do Ceira, Miranda do Corvo, duas horas antes de terminar a Operação Páscoa da GNR (ver apoios). A colisão frontal, considerado o pior acidente dos últimos dias, fez ainda três feridos.

Maria Filomena Santos, de 49 anos, que conduzia o carro, e a mãe, Lucinda Costa Santos, 84, circulavam no sentido Vila Nova de Poiares-Coimbra. Numa recta com traço contínuo, após uma ultrapassagem, embateram de frente no veículo que circulava em sentido inverso. Após a colisão, o carro das vítimas mortais saltou um muro de protecção e ficou imobilizado na encosta do rio Ceira.

Maria Filomena ainda foi conduzida ao hospital mas não resistiu aos ferimentos. A mãe morreu no local do acidente, tal como os dois cães que as vítimas transportavam. 'Os dois animais andavam sempre com elas. Levavam-nos para todo o lado e com elas morreram', comentam chocados os vizinhos.

A outra viatura envolvida no acidente era conduzida por um homem de 42 anos, também residente na Lousã e que trabalha nos CTT de Coimbra. Ia acompanhado pela mulher, que ficou gravemente ferida, e pela filha de 13 anos, que sofreu ferimentos ligeiros. 'Foi mesmo muito violento. O carro nem sequer bateu no muro, saltou por cima e só não chegou ao rio porque foi travado por duas árvores', descreve ao CM António Filipe, funcionário de um restaurante.

Filomena e a mãe eram oriundas da zona de Lisboa e viviam há cerca de sete anos numa quinta em Meiral. 'Tinham muito dinheiro, mas as coisas começaram a correr mal e ultimamente até viviam da caridade, chegaram a pedir-me comida', recorda uma habitante, que nunca lhes conheceu familiares. 'Estavam aí abandonadas. Tinham-se uma à outra e aos cães', conta.

PORMENORES

911 ACIDENTES

Durante os quatro dias da Operação Páscoa, a GNR registou 911 acidentes. O mais grave foi na EN17 e causou dois mortos.

VÍTIMAS FERIDAS

Segundo os dados, os sinistros registados provocaram 23 feridos graves, mais um do que em 2009, e 276 feridos ligeiros.

MENOS ACIDENTES

Em comparação com 2009 houve uma diminuição de 129 acidentes, tal como dos mortos (menos um) e também menos 36 feridos ligeiros.

COLISÃO COM CAMIÃO TIRA A VIDA A MULHER

Uma mulher de 35 anos morreu ontem na sequência de um acidente na EN349, na zona de Torres Novas. Segundo fonte policial, o carro conduzido pela vítima entrou em despiste e embateu num veículo pesado de mercadorias. A mulher ainda foi transportada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer. De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém, o acidente ocorreu às 07h25 e obrigou ao corte da circulação naquela zona. Só uma hora após o acidente é que uma das vias foi reaberta ao trânsito. A vítima mortal residia na localidade de Nicho do Rodrigo, concelho de Torres Novas, e era a única ocupante da viatura. Nas operações de socorro estiveram envolvidos os Bombeiros Voluntários de Torres Novas, uma equipa do INEM e elementos da PSP.

DESPISTE DEIXA JOVEM EM COMA PROFUNDO

Carlos Silva, o jovem de 26 anos que anteontem à noite sofreu um grave acidente de viação na EN562, em Felgueiras – e foi transportado de helicóptero para o Hospital de São João, no Porto –, encontrava--se ontem em estado de coma profundo, devido à perda de muito sangue, revelou fonte hospitalar.

'Ele ainda não morreu, mas já esperamos pelo pior, pois só falta desligar as máquinas', contou ao CM o irmão da vítima, Rodolfo Silva. 'Os meus pais estão em choque e não falam com ninguém. Perder um filho é como retirar um pedaço do nosso corpo, e é isto que a minha mãe tem gritado desde ontem', acrescentou. De acordo com a GNR de Felgueiras, que se deslocou ao local, o excesso de velocidade terá sido a causa do despiste.


Fonte Correio da Manhã
 
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