Rotertinho
GF Ouro
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Todos os sectores serão afectados pelo protesto
Uma eventual paralisação ibérica das transportadoras foi adiada, mas, caso venha a viver-se o pior cenário, o impacto dependerá muito do nível de adesão e do tipo de protesto.
No entanto, é possível prever o que poderá acontecer no país caso as transportadoras avancem para uma paralisação. Basta recordar o que aconteceu entre 9 e 11 de Junho de 2008, quando as transportadoras dos dois países pararam, afectando a distribuição de produtos frescos, mantendo vazias muitas prateleiras dos supermercados e deitados ao lixo milhões de litros de leite por falta de transporte. Aviões desviados de Lisboa para o Porto e Faro, por dificuldades de abastecimento e postos de combustível secos.
Uma paragem de transportadoras ibérica iria certamente prejudicar as relações comerciais entre os dois países, já excluindo o que se passaria com os restantes países da Europa. Será suficiente ter em conta os números das trocas comerciais: Espanha comprou a Portugal, em 2009, produtos no valor de 7,2 milhões de euros, e Portugal adquiriu em Espanha produtos no valor de 14,4 milhões de euros. Os veículos automóveis e acessórios são os principais produtos de troca entre os dois países, uma falha no transporte pode significar a paralisação de algumas empresas. A Autoeuropa viveu sérias dificuldades em 2008, aquando da paralisação das transportadoras.
Outro número que permite imaginar o impacto de uma possível paralisação é o do trânsito rodoviário entre Portugal e Espanha. Os dados de 2008, os últimos conhecidos, indicam que estes representam 82% do trânsito entre os dois países. Nesse ano, passaram nos postos fronteiriços 10 200 veículos pesados de mercadorias.
jornal de noticias
Uma eventual paralisação ibérica das transportadoras foi adiada, mas, caso venha a viver-se o pior cenário, o impacto dependerá muito do nível de adesão e do tipo de protesto.
No entanto, é possível prever o que poderá acontecer no país caso as transportadoras avancem para uma paralisação. Basta recordar o que aconteceu entre 9 e 11 de Junho de 2008, quando as transportadoras dos dois países pararam, afectando a distribuição de produtos frescos, mantendo vazias muitas prateleiras dos supermercados e deitados ao lixo milhões de litros de leite por falta de transporte. Aviões desviados de Lisboa para o Porto e Faro, por dificuldades de abastecimento e postos de combustível secos.
Uma paragem de transportadoras ibérica iria certamente prejudicar as relações comerciais entre os dois países, já excluindo o que se passaria com os restantes países da Europa. Será suficiente ter em conta os números das trocas comerciais: Espanha comprou a Portugal, em 2009, produtos no valor de 7,2 milhões de euros, e Portugal adquiriu em Espanha produtos no valor de 14,4 milhões de euros. Os veículos automóveis e acessórios são os principais produtos de troca entre os dois países, uma falha no transporte pode significar a paralisação de algumas empresas. A Autoeuropa viveu sérias dificuldades em 2008, aquando da paralisação das transportadoras.
Outro número que permite imaginar o impacto de uma possível paralisação é o do trânsito rodoviário entre Portugal e Espanha. Os dados de 2008, os últimos conhecidos, indicam que estes representam 82% do trânsito entre os dois países. Nesse ano, passaram nos postos fronteiriços 10 200 veículos pesados de mercadorias.
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