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Homenagem assinala percurso de Spínola

Rotertinho

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Homenagem assinala percurso de Spínola


O marechal António de Spínola será amanhã homenageado em Lisboa, no dia do centenário do seu nascimento. A cerimónia, organizada pela Câmara de Lisboa, vai ser presidida por Cavaco Silva e são esperadas as presenças de ex-presidentes da República e de chefias militares.

O primeiro Presidente da República depois do 25 de Abril nasceu em Estremoz, filho de madeirenses, a 11 de Abril de 1910, no ano da Implantação da República. Fez os estudos secundários no Colégio Militar e frequentou depois a Escola do Exército, escolhendo a arma de elite, a cavalaria.

Com o início da guerra em Angola, o então tenente-coronel Spínola tinha 51 anos e estava ao abrigo da mobilização. Ofereceu-se como voluntário e foi comandar o Batalhão de Cavalaria 345.

Ganhou então uma aura de chefe que é também um soldado entre soldados.

O prestígio adquirido em Angola justificou o convite de Salazar, em 1968, para ser governador e comandante-chefe da Guiné, a mais dura das três frentes da guerra em África.

Tentou uma aproximação ao líder do PAIGC, Amílcar Cabral, que mostrou abertura ao diálogo. Marcelo Caetano autorizou a aproximação, mas depois recuou.

Spínola recusou depois a recondução enquanto comandante-chefe e governador da Guiné e regressou a Lisboa em 1973. O seu manifesto contra a política africana do regime, o 'Portugal e o Futuro', estava em marcha desde o início desse ano.

Spínola chegou à Presidência da República depois do 25 de Abril e logo se assistiu a um choque irreparável entre as suas teses e as posições dos oficiais do Movimento das Forças Armadas.

Do conflito, resultou a demissão de Spínola, a 30 de Setembro de 1974, frustrada que foi a manifestação popular de apoio da 'maioria silenciosa'.

A 11 de Março de 1975, uma movimentação militar encabeçada por Spínola fracassou e forçou o seu exílio.

Regressou a Portugal, após o 25 de Novembro de 1975 e a eleição de Ramalho Eanes.

Em 1981 foi promovido a marechal por iniciativa de Mário Soares.

Morreu 13 de agosto de 1996, aos 86 anos, debilitado pela idade e pela doença.


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