Rotertinho
GF Ouro
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Opinião: Um guião respeitado ao milímetro
Primeiro, unidade, unidade, unidade. Em apelos sob diversas formas e na clareza com que atirou para o baú do passado a recente peleja eleitoral, substituída pelo contributo de quem disputou a liderança para um novo ciclo.
Depois, uma mensagem para o exterior, com o cuidado de identificar uma matéria concreta, capaz de ficar no ouvido do (potencial) eleitor, a corrupção. Não através de referências genéricas, que qualquer político subscreveria, mas de uma proposta pensada para suscitar o debate nos próximos dias, a criação de um "Conselho Superior da República" que sobre a corrupção possa ter uma intervenção preventiva.
Finalmente, uma ideia mobilizadora: o apelo à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República. Para que não reste a mínima dúvida quanto aos seus propósitos em tão sensível dossiê. E, já agora, para arrancar aplausos.
Em teoria, Pedro Passos Coelho cumpriu à risca o guião do seu discurso de estreia como líder eleito do PSD: todos a remar no mesmo sentido para que o partido se credibilize perante a sociedade; um "cheirinho" de novidade, numa força política que quer mostrar ao país que mudou de vida; a invocação do único nome que, hoje, faz o pleno entre os social-democratas.
Que a lição foi bem estudada, ficou ontem demonstrado. Coisa diferente é saber se é suficientemente sólida para que o país passe a percepcionar o partido como alternativa política. Os passos de Passos ainda agora começaram a ser dados.
jornal de noticias
Primeiro, unidade, unidade, unidade. Em apelos sob diversas formas e na clareza com que atirou para o baú do passado a recente peleja eleitoral, substituída pelo contributo de quem disputou a liderança para um novo ciclo.
Depois, uma mensagem para o exterior, com o cuidado de identificar uma matéria concreta, capaz de ficar no ouvido do (potencial) eleitor, a corrupção. Não através de referências genéricas, que qualquer político subscreveria, mas de uma proposta pensada para suscitar o debate nos próximos dias, a criação de um "Conselho Superior da República" que sobre a corrupção possa ter uma intervenção preventiva.
Finalmente, uma ideia mobilizadora: o apelo à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República. Para que não reste a mínima dúvida quanto aos seus propósitos em tão sensível dossiê. E, já agora, para arrancar aplausos.
Em teoria, Pedro Passos Coelho cumpriu à risca o guião do seu discurso de estreia como líder eleito do PSD: todos a remar no mesmo sentido para que o partido se credibilize perante a sociedade; um "cheirinho" de novidade, numa força política que quer mostrar ao país que mudou de vida; a invocação do único nome que, hoje, faz o pleno entre os social-democratas.
Que a lição foi bem estudada, ficou ontem demonstrado. Coisa diferente é saber se é suficientemente sólida para que o país passe a percepcionar o partido como alternativa política. Os passos de Passos ainda agora começaram a ser dados.
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