Rotertinho
GF Ouro
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Contrapartidas usadas para justificar armas
As contrapartidas têm tendência a desaparecer, face à alteração da legislação a nível da União Europeia, para criar uma espécie de mercado comum dos equipamentos de defesa.
Mas, até lá, têm servido para enquadrar os programas de reequipamento das Forças Armadas, como forma de compensar os investimentos públicos.
Na prática, as contrapartidas correspondem a uma acção por parte do vendedor, que se compromete a conseguir compradores para bens ou serviços produzidos pelo cliente ou assegura a transferência de tecnologia para o comprador.
É um hábito regular em particular nos negócios de Defesa e, se é visto como factor de desenvolvimento, também tem servido para dourar a pílula nas caras e pouco populares aquisições de armas e equipamentos para a Forças Armadas.
Mas olhando para as conclusões do Relatório de 2009 da CPC, afinal poderão ser mais as fontes de problemas do que as vantagens, com conflitos contratuais que poderão mesmo chegar ao tribunal arbitral, ou à investigação criminal.
Para já, além dos dois processos no DCIAP, o Parlamento também vai ser chamado a pronunciar-se sobre a eficácia dos programas de contrapartidas e os negócios que estão por detrás. As iniciativas são do Bloco de Esquerda e do CDS/PP.
jornal de noticias
As contrapartidas têm tendência a desaparecer, face à alteração da legislação a nível da União Europeia, para criar uma espécie de mercado comum dos equipamentos de defesa.
Mas, até lá, têm servido para enquadrar os programas de reequipamento das Forças Armadas, como forma de compensar os investimentos públicos.
Na prática, as contrapartidas correspondem a uma acção por parte do vendedor, que se compromete a conseguir compradores para bens ou serviços produzidos pelo cliente ou assegura a transferência de tecnologia para o comprador.
É um hábito regular em particular nos negócios de Defesa e, se é visto como factor de desenvolvimento, também tem servido para dourar a pílula nas caras e pouco populares aquisições de armas e equipamentos para a Forças Armadas.
Mas olhando para as conclusões do Relatório de 2009 da CPC, afinal poderão ser mais as fontes de problemas do que as vantagens, com conflitos contratuais que poderão mesmo chegar ao tribunal arbitral, ou à investigação criminal.
Para já, além dos dois processos no DCIAP, o Parlamento também vai ser chamado a pronunciar-se sobre a eficácia dos programas de contrapartidas e os negócios que estão por detrás. As iniciativas são do Bloco de Esquerda e do CDS/PP.
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